sexta-feira, 31 de julho de 2009

A Urgência da Pregação

A Urgência da Pregação

Albert Mohler Jr.

Dr. Albert Mohler é o presidente do Southern Baptist Theological Seminary, pertencente à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos; é pastor, professor, teólogo, autor e conferencista internacional, reconhecido pela revista Times como um dos principais líderes entre o povo evangélico norte-americano. É casado com Mary e tem dois filhos, Katie e Christopher.


A pregação atravessa tempos difíceis? Hoje está sendo travado um debate sobre o caráter e a centralidade da pregação na igreja. O que está em jogo é a integridade da adoração e da proclamação cristã.

Como isso chegou a acontecer? Levando em conta a centralidade da pregação na igreja do Novo Testamento, parece que a prioridade da pregação bíblica jamais deveria ser contestada. Afinal de contas, como observou John A. Broadus — um dos docentes fundadores do Seminário Batista do Sul dos Estados Unidos —, “a pregação é característica peculiar do cristianismo. Nenhuma outra religião tem realizado reuniões freqüentes e regulares de grupos pessoas para ouvirem instrução e exortações religiosas, uma parte integral do culto cristão”.

No entanto, muitas vozes influentes no evangelicalismo sugerem que a época do sermão expositivo já passou. Em seu lugar, alguns pregadores contemporâneos colocaram mensagens idealizadas intencionalmente para alcançar congregações seculares ou superficiais — mensagens que evitam a exposição do texto bíblico e, por implicação, um confronto potencialmente embaraçoso com a verdade bíblica.

Uma mudança sutil no início do século XX se tornou uma grande divisão no final do século. A mudança de pregação expositiva para abordagens mais temáticas e centradas no homem desenvolveu-se a ponto de se tornar um debate sobre o lugar das Escrituras na pregação e a própria natureza da pregação.

Duas afirmações famosas sobre a pregação ilustram essa divisão crescente. Refletindo, de maneira poética, a urgência e a centralidade da pregação, o pastor puritano Richard Baxter fez esta observação: “Prego como se jamais tivesse de pregar novamente, prego como um moribundo a pessoas moribundas”. Com expressão vívida e um senso de seriedade do evangelho, Baxter entendeu que a pregação é, literalmente, uma questão de vida ou morte. A eternidade pende na balança à medida que o pastor prega.

Contraste essa afirmação de Baxter com as palavras de Harry Emerson Fosdick, talvez o mais famoso (ou mal-afamado) pregador das primeiras décadas do século XX. Fosdick, que era pastor da Riverside Church, em Nova Iorque, provê um contraste instrutivo com o respeitado Baxter. Fosdick explicou: “Pregar é aconselhamento pessoal com base em grupos”.

Essas duas afirmações a respeito da pregação revelam os contorno do debate contemporâneo. Para Baxter, a promessa do céu e os horrores do inferno moldam a desgastante responsabilidade do pregador. Para Fosdick, o pregador é um conselheiro amável que oferece conselhos e encorajamento proveitosos.

O debate atual sobre a pregação é mais comumente explicado como uma argumento a respeito do foco e do formato do sermão. O pregador deve pregar um texto bíblico por meio de um sermão expositivo? Ou deve focalizar o sermão nas “necessidades sentidas” e nos interesses percebidos dos ouvintes?

É claro que muitos evangélicos contemporâneos favorecem a segunda opção. Instados pelos devotos da “pregação baseada nas necessidades”, muitos evangélicos abandonam o texto sem reconhecer que fazem isso. Esses pregadores podem ocasionalmente recorrer ao texto no decorrer do sermão, mas o texto não estabelece os assuntos nem a forma da mensagem.

Focalizar-se nas “necessidades percebidas” e permitir que elas estabeleçam os assuntos da pregação conduz inevitavelmente à perda da autoridade bíblica e do conteúdo bíblico no sermão. Contudo, esse modelo está se tornando, cada vez mais, a norma em muitos púlpitos evangélicos. Fosdick deve estar sorrindo no túmulo.

Os evangélicos antigos reconheceram a abordagem de Fosdick como uma rejeição da pregação bíblica. Um teólogo liberal confesso, Fosdick exibiu sua rejeição da inspiração, inerrância e infalibilidade das Escrituras — e rejeitou outras doutrinas centrais da fé cristã. Apaixonado pelas tendências da teoria psicológica, Fosdick se tornou um terapeuta de púlpito do protestantismo liberal. O alvo de sua pregação foi bem captado pelo título de um de seus muitos livros — On Being a Real Person (Ser uma Verdadeira Pessoa).

Infelizmente, essa é a abordagem evidente em muitos púlpitos evangélicos. O púlpito sagrado se tornou um centro de aconselhamento, e os bancos da igreja, o sofá do terapeuta. A psicologia e os interesses práticos substituíram a exegese teológica; e o pregador direciona seu sermão às necessidades percebidas da congregação.

O problema é que o pecador não sabe qual é a sua mais urgente necessidade. Ele está cego quanto à sua necessidade de redenção e reconciliação com Deus e se focaliza em necessidades potencialmente reais e temporais, tais como realização pessoal, segurança financeira, paz na família e avanço profissional. Muitos sermões são elaborados para atender a essas necessidades e interesses, mas falham em proclamar a Palavra da Verdade.

Sem dúvida, poucos pregadores que seguem essa tendência intentam se afastar da Bíblia. Todavia, servindo-se de uma intenção aparente de alcançar homens e mulheres modernos e seculares “onde eles estão”, o sermão tem sido transformado em um seminário sobre o sucesso. Alguns versículos das Escrituras talvez sejam acrescentados ao corpo da mensagem; mas, para que um sermão seja genuinamente bíblico, o texto precisa estabelecer os assuntos como fundamento da mensagem — e não ser usado apenas como uma autoridade citada para fornecer esclarecimento espiritual.

Charles Spurgeon confrontou esse mesmo padrão de púlpitos vacilantes, em seus próprios dias. Alguns das mais agradáveis e mais freqüentadas igrejas de Londres tinham ministros que foram precursores dos pregadores modernos que se baseiam nas necessidades sentidas. Spurgeon — que se esforçou por atrair ouvintes, apesar de sua insistência na pregação bíblica — confessou: “O verdadeiro embaixador de Cristo sente que ele mesmo está diante de Deus e tem de lidar com as almas como servo de Deus, em lugar dele, e que ocupa uma posição solene — nesta posição, a infidelidade é desumanidade e traição para com Deus”.

Spurgeon e Baxter entendiam o perigoso mandato do pregador e, por isso, foram impelidos à Bíblia para usá-la como sua única autoridade e mensagem. Deixavam seus púlpitos tremendo, sentindo interesse urgente pela alma de seus ouvintes e totalmente cônscios de que tinham de prestar contas a Deus pela pregação de sua Palavra, tão-somente de sua Palavra. Os sermões deles foram medidos por poder, os de Fosdick, por popularidade.

O debate atual sobre a pregação pode abalar congregações, denominações e o movimento evangélico. Mas reconheça isto: a restauração e renovação da igreja nesta geração virá somente quando, em cada púlpito, o ministro pregar com a certeza de que jamais pregará novamente e como um moribundo que prega a pessoas moribundas.

Traduzido por: Wellington Ferreira (Editora FIEL)
Copyright:
© R. Albert Mohler Jr.
Traduzido do original em inglês:The Urgency of Preaching.
www.albertmohler.com

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Jesus Transforma - O Evagelho do Reino pregado em Siriri

"E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." (Mateus 24:14)

O Senhor Jesus nos deu a missão de pregar o Evagelho a toda criatura e em todas as nações. Para a glória d´Aquele que nos enviou, Siriri está colhendo os frutos da pregação do Evangelho. Duas vidas, através do estudo do Evangelho de João, entenderam sua condição de pecador e receberam ao Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador.

Projeto Jesus Transforma chega a Siriri

Uma equipe de nove missionários voluntários do projeto Jesus Transforma da JMN - Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, conhecido como Trans-Sergipe, chegou ao município de Siriri no dia 15 de julho para evangelização da sede do município. No mesmo dia da chegada os trabalhos foram iniciados com uma caminhada de oração, boa parte da cidade foi percorrida e em alguns pontos extratégicos eram feitas orações intercessórias consagrando a cidade ao Senhor Jesus.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

FOGO ESTRANHO NO ALTAR

Recentemente foi veiculado, em um telejornal de alcance nacional, uma série de reportagens sobre a efusão de denominações no Brasil. Durante a reportagem as pessoas abordadas diziam que essa iniciativa era positiva, pois as Igrejas incluíam grupos que sofrem preconceitos, essa Igrejas também tinham uma linguagem contextualizada a grupos específicos.

Não tenho problema em perceber a existência de diferentes denominações, também não fico preocupado com o fato de haver trabalhos com linguagens específicas para grupos sociais distintos. Aliás, esse tipo de trabalho é até louvável, pois consegue levar a palavra de salvação para pessoas que antes não seriam alcançadas por não compreenderem bem a proposta do evangelho.

No entanto, ao falar de proposta do evangelho, tenho sérias restrições a algumas das chamadas “contextualizações”. Acredito que a linguagem pode ser contextualizada, mas o conteúdo jamais. A Palavra de Deus é e deverá continuar sendo o nosso padrão.

Naquela reportagem vi “Igrejas” que se propunham a pregar um evangelho que acolhia comportamentos que a Bíblia retrata como pecado. Com uma linguagem persuasiva de: vamos acolher aqueles que são tradicionalmente excluídos pelas Igrejas históricas.

Aceitar o pecador como ele está é uma atitude louvável da Igreja, mas acolher que depois de aceitar a Jesus ele continue da mesma forma é irresponsabilidade. É uma ofensa velada a Deus. Como posso negar aquilo que a Bíblia condena e tornar aceitável para agradar as pessoas? A Igreja que precisa se moldar à Palavra de Deus e não o contrário. São os pecadores que precisam se adequar à Bíblia e não o inverso.

Ao olharmos para a história bíblica vamos encontrar uma clara idéia contida na Palavra de Deus: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,” (Rom 3:23); “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” (Rom 5:12); “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rom 6:23). O pecado está presente na vida do ser humano, todos nós somos pecadores e como pecadores merecemos a morte eterna. Qualquer mensagem que ensine algo diferente não pode ser considerada bíblica.

Como pecadores separados de Deus, não há esperança para nós, a não ser a única proposta que a própria Bíblia apresenta. Nas palavras do profeta João Batista: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mt 3:2); nas Palavras do Senhor Jesus Cristo: “Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mt 4:17); nas palavras do Apóstolo Pedro: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,” (At 3:19). Só com arrependimento e através de Jesus podemos ser salvos do nosso terrível destino como pecadores. Como está escrito: “e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação... Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.” (Rom 5: 11,17).

Aceitar que é possível viver a vida cristã sem mudar de vida é o mesmo que negar todo o ensinamento da Palavra de Deus e do próprio cristianismo, desde seu surgimento. É fazer o mesmo que Nadabe e Abiú que levaram perante Deus um fogo que Ele não havia ordenado e por isso foram condenados (Lv 10:1).

No meio de uma sociedade hipócrita, acostumada a compactuar com tudo, não podemos negociar aquilo que Deus estabeleceu como preceito seu. A mensagem do evangelho é inegociável, a Verdade da Palavra de Deus precisa ser pregada com clareza. Não podemos aceitar uma mensagem misturada, que aceita o pecador e seu pecado, que lhe diz venha como está e permaneça igual. É preciso ter a coragem de afirmar que Deus é Santo e exige santidade daqueles que querem segui-lo. “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” (Grifo nosso, Hb 12:14).

Riedson Alves Filho é pastor Batista em Salvador, Bahia e colaborador do Blog Comissionados.com.br.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

AMANDA, 1º LUGAR DO LEVITAS

Amados,

Tenho alegria de me dirigir a vocês e insistir em pedir a cooperação de cada um na concretização do projeto: AMANDA, 1º LUGAR NO LEVITAS. Referido projeto dará a oportunidade a ela de gravar o seu CD e desenvolver amplamente seu ministério da música a nível nacional.

O que o irmão precisa fazer é simples:
Convocar neste domingo os irmãos em Cristo, amigos, familiares, tanto no culto da manhã como no da noite a enviar no mínimo uma mensagens do celular (Torpedo), com a a palavra AMANDA para 50006. O custo de cada torpedo é de apenas R$ 0,42 (Quarenta e dois centavos). Pode enviar quantas mensagens desejar.

Nesta fase, os oito dos dezesseis mais votados passarão para a outra fase, ou seja, às quarta-de-final e na semana seguinte, dos oito classificados, quatro apenas irão à final do concurso LEVITAS. E a votação para às quarta-de-final serão encerradas dia 7 de julho, às 18h. Isso significa que não temos tanto tempo. É preciso agir e agir rápido.

Em todas esssas etapas a votação é pelo mesmo processo: enviar uma mensagem com a palavra AMANDA para 50006.

O amado pode encentivar a outros e nos ajudar na divulgação deste projeto: "AMANDA, 1º LUGAR DO LEVITAS".

Mais uma vez agradeço sua atenção e permaneço em oração, para que Deus, por meio do seu Espírito Santo, sensibilize e mobilize o seu coração em ser mais um nessa torcida.

Será que eu posso contar com esse apoio? Responda por e-mail ou comentário dizendo seu nome, igreja, cidade e estado.

Maiores informações sobre o concurso é só acessar www.programalevitas.com.br

Carlos Rocha, pr.
Pastor e pai da Amanda

quinta-feira, 2 de julho de 2009

PIB Siriri recebe visita do representante regional da JMM

No dia 28 de junho de 2009 a PIB em Siriri foi surpreendida com a visita do Pr. David Pina, representante da JMM (Junta de Missões Mundiais da CBB) no nordeste brasileiro. De passagem pelo estado de Sergipe, o Pr. David Pina vem cumprindo a mais nobre missão: proclamar o nome de Jesus em toda terra. Em sua mensagem bíblica, exortou a igreja ao dever de orar, não por obrigação, mas por paixão e amizade ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Além da mensagem bíblica de grande relevância à vida da igreja, levou também informações recentes da obra missionária ao redor do mundo, principalmente na Índia e China. Expressou a gratidão da JMM pela oferta especial e as Bíblias enviadas à China. "Naquele grande dia, em que todos os povos, linguas e nações se reunirão diante do Senhor, possivelmente um chinês irá ao seu encontro e dirá 'muito obrigado, a Bíblia que você enviou a mim e minha família, foi instrumento para salvação de toda a minha casa'" disse ele, ilustrando a importância da campanha "Bíblias para a China".
Ao ser questionado pelo motivo que o levou a PIB em Siriri, uma das menores igreja do estado de Sergipe, ele respondeu que a JMM tem procurado envolver todas as igrejas batistas na obra missionária, independente do seu tamanho ou potencial financeiro. Entretanto, Siriri tem se destacado em Sergipe nos ultimos anos pela sua participação em eventos promovidos pela JMM, aumento da oferta especial e participação no PAM. "Considerando o número de membros e o total investido, Siriri está entre os maiores ofertantes do estado de Sergipe", destacou ele.
Louvamos a Deus pela vida e ministério do Pr. David Pina, pela obra missionária da JMM e sua equipe. Quanto a nós, PIB em Siriri, continuaremos a fazer a nossa parte para a proclamação do Evangelho em toda a terra.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Concurso Levitas - EU PRECISO DE VOCÊ!

Amigos,

Dou graças a Deus por seu apoio ao projeto: TORÇA, INTERCEDA E VOTE! Pois a Amanda já está desde o dia 30 de junho, no Rio de Janeiro, com mais quinze classificados, para a fase semifinal do concurso LEVITAS. Ela é a única crente batista da CBB!

Nessa etapa semifinal, o processo de eliminação acontecerá da seguinte maneira:
Primeira Semana - Serão classificados os oito candidatos mais votados. Estes gravarão o CD Coletânea.
Segunda Semana - Dos oito classificados, os quatro mais votados irão à final.
Terceira Semana - O mais votado dos quatro é que será o vencedor, ou seja, assinará contrato com a gravadora promotora do
concurso, REUEL MUSIC.

Para que Amanda realize o seu sonho de gravar seu primeiro CD, é necessário contar com sua torcida, intercessão e votos pelo SMS, enviando a palavra AMANDA para 50006.

Peço de todo o coração que o amado pastor continue conosco, para a concretização desse projeto. Por isso peço ao irmão que, nesse domingo, dia 5 de julho de 2009, convoque todos os membros, congregados e amigos presentes nos cultos da manha e da noite, a votarem no mínimo duas vezes enviando a palavra AMANDA para 50006.

Lembro a você que, nesse sábado, dia 4 de julho, às 22h, na CNT (Canal TV Cabo) ou pela CNT, conexão banda larga (conecta-se cedo, pois há limites de conexões) será exibido o programa LEVITAS.

Nossa oração é para que o Espírito de Deus mobilize seu coração a nos ajudar neste momento tão especial e sublime na vida de nossa família. Desde já estamos agradecidos a Deus por todas as coisas.

Em Cristo Jesus,

Carlos Rocha, pr.
Pastor e pai da Amanda.