segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Jesus era... PERIPATÉTICO

Max Gehringer

Numa das empresas em que trabalhei, eu fazia parte de um grupo de treinadores voluntários. Éramos coordenados pelo chefe de treinamento, o professor Lima, e tínhamos até um lema: "Para poder ensinar, antes é preciso aprender" (copiado, se bem me recordo, de uma literatura do Senai). Um dia, nos reunimos para discutir a melhor forma de ministrar um curso para cerca de 200 funcionários. Estava claro que o método convencional -- botar todo mundo numa sala -- não iria funcionar, já que o professor insistia na necessidade da interação, impraticável com um público daquele tamanho.

Como sempre acontece nessas reuniões, a imaginação voou longe do objetivo, até que, lá pelas tantas, uma colega propôs usarmos um trecho do Sermão da Montanha como tema do evento. E o professor, que até ali estava meio quieto, respondeu de primeira. Aliás, pensou alto:

-- Jesus era peripatético...

Seguiu-se uma constrangida troca de olhares, mas, antes que o hiato pudesse ser quebrado por alguém com coragem para retrucar a afronta, dona Dirce, a secretária, interrompeu a reunião para dizer que o gerente de RH precisava falar urgentemente com o professor. E lá se foi ele, deixando a sala à vontade para conspirar.

-- Não sei vocês, mas eu achei esse comentário de extremo mau gosto -- disse a Laura.

-- Eu nem diria de mau gosto, Laura. Eu diria ofensivo mesmo -- emendou o Jorge, para acrescentar que estava chocado, no que foi amparado por um silêncio geral.

-- Talvez o professor não queira misturar religião com treinamento -- ponderou o Sales, que era o mais ponderado de todos. -- Mas eu até vejo uma razão para isso...

-- Que é isso, Sales? Que razão?

-- Bom, para mim, é óbvio que ele é ateu.

-- Não diga!

-- Digo. Quer dizer, é um direito dele. Mas daí a desrespeitar a religiosidade alheia...

Cheios de fúria, malhamos o professor durante uns dez minutos e, quando já o estávamos sentenciando à fogueira eterna, ele retornou. Mas nem percebeu a hostilidade. Já entrou falando:

-- Então, como ia dizendo, podíamos montar várias salas separadas e colocar umas 20 pessoas em cada uma. É verdade que cada treinador teria de repetir a mesma apresentação várias vezes, mas... Por que vocês estão me olhando desse jeito?

-- Bom, falando em nome do grupo, professor, essa coisa aí de peripatético, veja bem...

-- Certo! Foi daí que me veio a idéia. Jesus se locomovia para fazer pregações, como os filósofos também faziam, ao orientar seus discípulos. Mas Jesus foi o Mestre dos Mestres, portanto a sugestão de usar o Sermão da Montanha foi muito feliz. Teríamos uma bela mensagem moral e o deslocamento físico... Mas que cara é essa?...Peripatético quer dizer "o que ensina caminhando".

E nós ali, encolhidos de vergonha. 
Bastaria um de nós ter tido a humildade de confessar que desconhecia a palavra que o resto concordaria e tudo se resolveria com uma simples ida ao dicionário. Isto é, para poder ensinar, antes era preciso aprender. Finalmente, aprendemos. Duas coisas. A primeira é: o fato de todos estarem de acordo não transforma o falso em verdadeiro. E a segunda é que a sabedoria tende a provocar discórdia, mas a ignorância é quase sempre unânime.
Fonte: Revista VOCÊ SA

A igreja protestante já não protesta mais


A Reforma Protestante do Século XVI foi o maior movimento na igreja cristã depois do Pentecostes. Não foi uma inovação, mas uma volta ao cristianismo puro e simples, uma retomada da doutrina apostólica, um retorno às Escrituras. A igreja cristã havia se desviado da verdade, e introduzido doutrinas e práticas estranhas às Escrituras. O culto às imagens, a mediação dos santos, a veneração a Maria, a salvação pelas obras, o confessionário, o purgatório, as relíquias, as indulgências e a infalibilidade papal foram desvios gritantes que encontraram guarida na igreja. Urgia uma Reforma e Deus preparou o momento e as pessoas certas para essa volta às Escrituras. No dia 31 de Outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero, fixava nas portas da igreja de Wittenberg suas noventa e cinco teses contras as indulgências, deflagrando, assim, esse decisivo movimento. 
Hoje, ao olharmos o cenário religioso brasileiro constatamos que a igreja evangélica precisa de uma nova Reforma. Desviamo-nos do caminho da ortodoxia. As verdades essenciais da fé evangélica estão ausentes de muitos púlpitos chamados protestantes. 
Novidades estranhas às Escrituras têm sido introduzidas nas igrejas sob a conivência de uns e o silêncio de outros.

A igreja protestante já não protesta mais.

Somos chamados de evangélicos, mas o puro evangelho está escasseando em muitas igrejas. Temos influência política, mas falta-nos autoridade moral. Temos poder econômico, mas falta-nos poder espiritual. Temos um explosivo crescimento quantitativo, mas falta-nos o crescimento qualitativo. Precisamos de uma nova Reforma. Listaremos a seguir três motivos que exigem uma nova Reforma já. 
  1. Porque o liberalismo teológico tem assaltado muitas igrejas em nossa Pátria - O mesmo liberalismo que devastou as igrejas na Europa, e na América do Norte chegou às terras brasileiras, e seu fermento maldito está presente em muitos seminários, e este veneno letal tem sido espalhado das cátedras para os púlpitos e dos púlpitos para os crentes e assim, muitas igrejas já não crêem mais na inerrância e suficiência das Escrituras. Em consequência desse colapso espiritual há algumas igrejas que defendem um concubinato espúrio entre cristianismo e evolucionismo, negando a realidade da criação, conforme registrada em Gênesis 1 e 2.
  2. Porque o misticismo sincrético tem invadido muitos arraiais evangélicos - Temos visto a igreja evangélica brasileira capitular-se ao misticismo pagão. O verdadeiro evangelho está ausente de muitos púlpitos. Prega-se sobre prosperidade e não sobre salvação. Prega-se sobre curas e milagres e não sobre arrependimento e novo nascimento. O lucro substituiu a mensagem da salvação em muitas igrejas. Temos visto igrejas se transformando em empresas, o púlpito em balcão, o evangelho num produto e os crentes em consumidores. Além desse descalabro, muitas crendices têm substituído à verdade em não poucas igrejas. Esses crentes incautos têm se alimentado do farelo do sincretismo em vez de serem nutridos pelo Pão da Vida. Há crentes que olham para a Palavra de Deus como um livro mágico e consultam a Bíblia como se ela fosse um horóscopo. Há aqueles que colocam um copo d’água sobre o aparelho de televisão, enquanto o suposto homem de Deus ora, pensando que essa água "benzida" tem poder extraordinário. Essas práticas não são bíblicas e devem ser reprovadas. Urge certamente uma nova Reforma.
  3. Porque muitas igrejas se acomodaram a uma ortodoxia morta – A Reforma restaurou não apenas a supremacia das Escrituras e a primazia da pregação, mas também, enfatizou a necessidade de uma vida piedosa. Não podemos separar a teologia da vida; a doutrina da prática; a ortodoxia da piedade.

Não basta conhecer a verdade, precisamos ser transformados por essa verdade. Na Igreja Reformada encontramos teologia pura e vida santa. 

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cuidado com as palavras de morte


Irmão mais novo, ele chegou para a primeira aula de química de sua vida.
A professora percebeu nele algum traço com um ex-aluno ou sentiu algo pelo nome e foi logo perguntando:
-- Você é irmão do Fulano?
-- Sim.
Então, a professora, do alto de sua inocente e cruel estupidez, falou do seu desejo:
-- Olha, preste atenção no que lhe vou dizer: 'O seu irmão foi o melhor aluno que já tive até hoje! Vamos ver como você se sai...'
O menino aprendeu bem todas as matérias da escola, menos uma: química.
As palavras de um professor, não importa a sua intenção, produzem vida ou geram morte.
Sim, as palavras de um professor ou de um pai ou de qualquer outra pessoa com ascendência sobre as crianças produzem vida ou geram morte. Nem todas as crianças conseguem superar os efeitos das palavras de morte recebidas.

Fonte: Prazer da Palavra

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vivendo no futuro


"Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão; porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne. Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível" Filipenses 3:1-6 

A juventude de Paulo mostra uma dedicação ao estudo intensivo da lei. Usando seu conhecimento da lei, ele atacou os cristãos com uma vingança incomum. E não passou tempo lamentando seu passado; assim que conheceu Jesus, sua intensidade concentrou-se no futuro e na busca desse relacionamento.
Você permite-se buscar a Jesus?

Seus esforços diários estão focados no porvir, ao invés de no outrora?

Não entre por esse caminho! O que importa é perceber que você precisa de um Salvador e, então, permita que ele habite seu coração.

Fonte: Thomas Lupo

sábado, 22 de outubro de 2011

Edital de Convocação para Assembléia de Fundação


Edital de Convocação para Assembléia de Fundação
Associação de Promoção da Infância e Adolescência – APRISCO.ORG

Convidamos as pessoas interessadas para assembleia de fundação da “Associação de Promoção da Infância e Adolescência – APRISCO.ORG”, a comparecerem no dia 15 de novembro de 2011, às 15:00hs, no seguinte local: Chácara Lucimar – Estrada dos Três Porquinhos, s/n, Bairro Robalo, Aracaju, SE, para participarem da mesma, na qualidade de sócio fundador, ocasião em que será discutido e votado o Estatuto Social e eleitos os membros da Diretoria e Conselho Fiscal.

Aracaju, 22 de outubro de 2011.

Comissão Organizadora

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Os Evangélicos e a Revolução Moral Gay



 

Albert Mohler Jr.

Dr. Albert Mohler é o presidente do Southern Baptist Theological Seminary, pertencente à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos; é pastor, professor, teólogo, autor e conferencista internacional, reconhecido pela revista Times como um dos principais líderes entre o povo evangélico norte-americano. É casado com Mary e tem dois filhos, Katie e Christopher.

A igreja cristã tem enfrentado muitos desafios na sua história de 2000 anos. Mas agora está enfrentando um desafio que  sacode seus alicerces: o homossexualismo.
Para muitos observadores, isso parece estranho e até mesmo trágico. Por que os cristãos não podem simplesmente unir-se à revolução?
E não se enganem, é uma revolução moral. Como o filósofo Kwame Anthony Appiah da Universidade de Princeton demonstrou em seu recente livro, "The Honor Code" (O Código de Honra), as revoluções morais geralmente permanecem por longos períodos. Mas isso é difícil de acontecer com o que temos testemunhado na questão do homossexualismo.
Em menos de uma simples geração, o homossexualismo passou de uma coisa que era quase universalmente entendida como pecado, para outra  que está sendo declarada equivalente à moral da heterossexualidade — e merece tanto a proteção legal quanto o encorajamento público. Theo Hobson, um teólogo britânico, argumenta que isto não é exatamente o enfraquecimento de um tabu. Pelo contrário, é uma inversão moral que acusa aqueles que defendem a antiga moralidade de nada menos que "deficiência moral".
As igrejas e denominações liberais facilmente escaparam dessa situação desagradável. Simplesmente se acomodaram à nova realidade moral. Agora o padrão está estabelecido. Essas igrejas discutem o assunto com os conservadores argumentando que mantêm a antiga moral e os liberais defendendo que a igreja deve se adaptar ao que é novo. Finalmente, os liberais ganharam e os conservadores perderam. A seguir, a denominação consagra abertamente os candidatos gays ou decide abençoar as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Esse é um caminho pelo qual os cristãos evangélicos comprometidos com toda a autoridade da Bíblia não podem tomar. Uma vez que cremos que a Bíblia é a palavra de Deus revelada, não podemos nos acomodar com essa nova moralidade. Não podemos fazer de conta que não sabemos o que a Bíblia ensina explicitamente, que todos os atos homossexuais constituem pecado, o que acontece em todo o comportamento sexual humano fora da aliança do casamento. Cremos que Deus revelou um padrão para a sexualidade humana que além de apontar para o caminho da santidade, também indica a verdadeira felicidade.
Portanto não podemos aceitar os sedutores argumentos que as igrejas liberais adotaram tão rapidamente. O fato de que o casamento entre pessoas do mesmo sexo agora é uma realidade legal em diversos estados significa que devemos futuramente estipular que seguimos as Escrituras para definir o casamento como a união de um homem e uma mulher — e nada mais.
Fazemos isso sabedores de que antes, em nossa sociedade, muitos  partilhavam das mesmas pressuposições morais, mas agora um novo mundo está surgindo rapidamente. Não precisamos ler  as pesquisas e as avaliações, tudo o que temos de fazer é conversar com os nossos vizinhos ou assistir a entrevistas culturais.
Nesta situação cultural muito desagradável, os evangélicos devem se declarar dolorosamente explícitos de que não falamos sobre o pecado da homossexualidade como se nós não tivéssemos pecado. Na verdade, é exatamente porque nos reconhecemos pecadores e sabemos da necessidade de um salvador é que viemos a crer em Jesus Cristo. Nosso maior temor não é que a homossexualidade seja normatizada e aceita, mas que os homossexuais não reconheçam sua própria necessidade de Cristo e do perdão dos seus pecados.
Esta não é uma preocupação que seja facilmente expressa aos poucos. É no que verdadeiramente acreditamos.
Ficou abundantemente esclarecido que os evangélicos falharam de tantas maneiras na solução deste desafio. Temos com freqüência falado sobre a homossexualidade de maneira crua e simplista. Falhamos em reconhecer que a sexualidade define claramente que somos seres humanos. Falhamos em reconhecer o desafio da homossexualidade como questão evangélica. Somos aqueles, afinal, que supomos saber que o Evangelho de Jesus Cristo é o único remédio para o pecado, a começar do nosso próprio.
Minha esperança é que os evangélicos estejam agora prontos para assumir este desafio de uma maneira nova e significativa. Realmente não temos escolha, pois estamos falando de nossos próprios irmãos e irmãs, nossos próprios amigos e vizinhos, ou talvez os jovens nos bancos ao lado.
Não podemos escapar do fato de que estamos vivendo no meio de uma revolução moral. Entretanto, não é apenas o mundo que nos rodeia que está sendo testado, mas também a igreja cristã. Precisamos descobrir quanto cremos no Evangelho que tão impetuosamente pregamos.
Traduzido por: Yolanda Mirdsa Krievin
Copyright:
© R. Albert Mohler Jr.
©2011 Editora Fiel

Traduzido do original em inglês: Evangelicals and the Gay moral Revolution. Publicado originalmente no site: www.albertmohler.com

Seminário de Discipulado Cristão em Salvador



 


Público alvo
 

pastores, líderes, seminaristas, missionários, evangelistas e crentes interessados em se aprofundar no tema “Discipulado Cristão”

Objetivo
 

Este seminário objetiva proporcionar condições aos pastores e líderes desenvolver um plano de discipulado na sua igreja independente da estrutura eclesiástica que adotam.

O seminário enfatiza a visão do ministério do discipulado cristão e seus princípios fundamentais, dando ferramentas para que a igreja avalie sua estratégia de discipulado atual, projete e planeje sua estratégia intencional de discipulado para o futuro.


Ministrantes: Mário IKeda, Pr. Roberto Amorim e Diana Minho


Investimentos


Inscrição: R$ 45,00 (consulte pacote especial para grupos)
(Inclue: Livro tema do Seminário, material didático e certificado de participação)


Alimentação: R$ 20,00
(inclue: do café da manhã, almoço e janta  de sábado  e café da manhã de domingo)


Informações: 3328 0050 e 3393 1416
josiasbrasil@editoravasonovo.com.br

Quer realizar este seminários e outros eventos na sua igreja cidade ou região? Contate-nos: eventos@editoravasonovo.com.br

Mário Megumi Ikeda

Foi Diretor de Evangelismo e Missões do Pará e Amapá, Diretor de Evangelismo e Adjunto do Diretor Executivo da Junta de Missões Nacionais e Professor de Planejamento Estratégico da IBER.
Atualmente é diretor da Interage Sistemas Integrados, empresa que presta assistência a projetos de marketing, assessoria Editorial, Logística, Planejamento Estratégico e suas respectivas implementações.
Ministrante de Cursos de Capacitação para a Editora SABRE e Coordenador Nacional da Life Way Brasil e parceiro da LifeWay Internacional

Pr. Roberto Amorim

Teólogo, pós graduando em Gênero, Corporeidade e Religião,
Foi vice-presidente e executivo da Convenção Batista Baiana, executivo da Associação Batista do Salvador , presidente e executivo da Ordem dos Pastores de Salvador. Lecionou no Seminário Teológico Batista do Nordeste e no Centro Evangélico Unificado
Atualmente é o Executivo para a Bahia do Instituto Haggai do Brasil e docente Nacional do mesmo, Professor da Faculdade Batista Brasileira e Pastor de Igreja Batista da da Proclamação e da Igreja Batista  da Cidade,

Diana Minho

Educadora Religiosa e Pedagoga, com especialização em Pedagogia na Empresa e Administração Escolar
Foi missionária da Junta de Missões Nacionais durante 24 anos, coordenou o Polo Nacional de Evangelização, foi executiva do Projeto Salvando Salvador e Diretora do IBER (atual CIEM), Rio de Janeiro - durante 5 anos
Atualmente é Líder do Ministério de Ensino da Igreja Batista Metropolitana, Coordenadora Pedagógica do Módulo Missões e Evangelismo  e Professora de Missiologia do IBM (Instituto Bíblico Metropolitano) 
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

A nós pertence o corar de vergonha - C. H. Spurgeon


"Ó SENHOR, a nós pertence o corar de vergonha... porque temos pecado contra ti" Daniel 9.8


Um profundo senso do pecado, da sua infelicidade e da punição que ele merece deve fazer com que nos prostremos diante do trono de Deus. Temos pecado como crentes. Embora tenhamos sido abundantemente abençoados, temos sido ingratos.
Privilegiados ao máximo, não temos produzido frutos proporcionais ao benefício recebido. Do que o crente não se envergonhará, quando considerar o seu passado? Os nossos dias passados, quando não éramos salvos, têm de ser perdoados e esquecidos. No entanto, desde o dia de nossa conversão, temos pecado contra a luz e contra o amor — a luz que iluminou nossas mentes e o amor no qual nos regozijamos.

O pecado cometido por um pecador não perdoado possui consequências leves, se comparado com um pecado de um dos próprios eleitos de Deus que tem desfrutado de comunhão com Cristo. Pense em Davi! Muitos falarão a respeito do pecado de Davi, mas considere o seu arrependimento!

Ouça os ossos feridos de Davi, quando cada um deles profere os gemidos de sua dolorosa confissão! Veja as lágrimas de Davi, quando elas caem no chão, e escute os profundos suspiros que acompanham a música branda de sua harpa! NÓS TEMOS PECADO; BUSQUEMOS, POIS, O ESPÍRITO DE ARREPENDIMENTO. Pensemos no apóstolo Pedro. Falamos sobre o seu pecado de negar a Cristo.

Lembremo-nos de que ele chorou amargamente (Lucas 22:62). Não temos qualquer negação de nosso Senhor da qual temos de nos lamentar com lágrimas? OS NOSSOS PECADOS, ANTES E DEPOIS DE NOSSA CONVERSÃO, PODERIAM NOS MANDAR PARA O LUGAR DE FOGO INESTINGUIVEL, SE NÃO FOSSE POR CAUSA DA SOBERANA MISERICÓRDIA DE DEUS. Prostre-se com um senso de pecaminosidade e ADORE A DEUS. Admire a graça que o salvou, a misericórdia que o poupou e o amor que o perdoou!

Quando seus pensamentos e aflições darão lugar a uma obediência prática do evangelho? 

Fonte: Thomas Lupo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Bíblia fala algo sobre eleição?



  1. "NOS ESCOLHEU antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis" Efésios 1:4
  2. "Ele NOS PREDESTINOU para sermos Seus filhos adotivos por Jesus Cristo, conforme a decisão da SUA VONTADE" Efésios 1:5
  3. "Nele, PREDESTINADOS pela decisão d'Aquele que tudo opera segundo o conselho da SUA VONTADE, fomos feitos Sua herança" Efésios 1:11
  4. "E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros, aqueles que ERAM SALVOS" Atos 2:47
  5. "Porque DEUS VOS ESCOLHEU desde o principio para serdes salvos" 2 Tessalonicenses 2:14
  6. "RESERVEI para Mim sete mil homens que não dobraram o joelho a Baal" Romanos 11.4
  7. "Se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma vida se salvaria. Mas por causa dos ELEITOS aqueles dias serão abreviados" Mateus 24:22
  8. "Pois hão de surgir falsos Messias... de modo a enganar, se possível, até mesmo os ELEITOS" Mateus 24:23
  9. "Ele enviará os Seus anjos que, ao som da grande trombeta, reunirão os SEUS ELEITOS..." Mateus 24:31
  10. "E Deus não faria justiça a SEUS ELEITOS que clamam a Ele dia e noite, mesmo que os faça esperar?" Lucas 18:7
  11. "Portanto, como ELEITOS DE DEUS, santos e amados..." Colossenses 3:12
  12. "Paulo, servo de Deus... para levar os ELEITOS DE DEUS à fé e ao conhecimento da verdade conforme a piedade" Tito 1:1
  13. "Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros... ELEITOS, segundo a presciência de Deus Pai..." 1 Pedro 1:1,2
  14. "O ancião à senhora ELEITA..." 1 João 1
  15. "Os filhos da tua irmã ELEITA te saúdam" 1 João 13
  16. "A que está em Babilônia, ELEITA como vos, vos saúda" 1 Pedro 5:13
  17. "Por eles eu rogo, não rogo pelo mundo, mas pelos que ME DESTE, porque são Teus" João 17:9
  18. "Muito alegres por estas palavras, os gentios glorificavam a Palavra do Senhor, e todos aqueles que eram DESTINADOS à vida eterna abraçaram a fé" Atos 13:48
  19. "Porque os que DE ANTEMÃO Ele conheceu, esses também PREDESTINOU a serem conformes à imagem do Seu Filho... E OS QUE PREDESTINOU, também os chamou; e os que chamou, também os justificou, e os que justificou, também os glorificou... DEPOIS DISTO, QUE NOS RESTA A DIZER?" Romanos 8:29-31
  20. "Assim também no tempo atual constituiu-se um resto segundo A ELEIÇÃO da graça. E se é por graça, não é pelas obras, do contrario a graça não é mais graça" Romanos 11:6
  21. "...quando não haviam nascido, e nada tinham feito de bem ou de mal, a fim de que ficasse firme a LIBERDADE DA ESCOLHA DE DEUS, dependendo não das obras, mas daquele que chama, foi-lhe dito, O maior servirá ao menor" Romanos 9:11
  22. "Aquilo que tanto aspira, Israel não conseguiu; conseguiram-no, porém, OS ESCOLHIDOS" Romanos 11:7
  23. "Mas o que é loucura no mundo, Deus o ESCOLHEU... o que é fraqueza no mundo, Deus o ESCOLHEU... o que é vil e desprezado... DEUS ESCOLHEU...a fim de que nenhuma criatura se possa vangloriar diante de Deus" 1 Colossenses 1:27
  24. "Portanto, NÃO NOS DESTINOU Deus para a ira, mas sim para alcançarmos a salvação" 1 Tessalonicenses 5:9
  25. "Mais exatamente, quem és tu, oh homem, para discutires com Deus? Vai acaso a obra dizer ao artífice: Por que me fizeste assim? O oleiro não pode formar da sua massa seja um utensílio para uso nobre, seja um outro para uso vil?" Romanos 9:20-21
  26. "Farei misericórdia a quem EU FIZER misericórdia e terei piedade de quem EU TIVER piedade" Romanos 9:14

Quando consideramos o relacionamento de um Deus Soberano com um mundo caído, enfrentamos basicamente quatro opções: 

  1. Deus poderia decidir não prover nenhuma oportunidade para ninguém ser salvo;
  2. Deus poderia prover uma oportunidade para todos serem salvos;
  3. Deus poderia intervir diretamente e garantir a salvação de todas as pessoas;
  4. Deus poderia intervir diretamente e garantir a salvação de algumas pessoas.

Todos os Cristão imediatamente excluem a primeira opção. A maioria dos Cristãos  excluem a terceira. Enfrentamos o problema que Deus salva alguns e não a todos. O Calvinismo responde com a quarta opção. A visão Calvinista da predestinação ensina que Deus ativamente intervém nas vidas dos eleitos para ter certeza absoluta de que eles sejam salvos. É claro que o restante é convidado a Cristo e é dada a eles a oportunidade para que sejam salvos, se eles quiserem. Mas o calvinismo assume que, sem uma intervenção de Deus, ninguém jamais vai querer Cristo. Deixado a si mesmo, ninguém jamais vai escolher Cristo.

Este é precisamente o ponto da disputa. As visões não reformadas da predestinação assumem que cada criatura decaída é deixada com a capacidade de escolher Cristo. O homem não é visto como sendo tão decaído que seja necessária a direta intervenção de Deus ao grau que o Calvinismo firma. As visões não reformadas todas deixam ao poder do homem que lance na urna o voto decisivo para o seu destino definitivo. Nestas visões, a melhor opção é a segunda. Deus provê oportunidades para que todos sejam salvos. Mas, certamente, as oportunidades não são iguais, uma vez que vastas multidões de pessoas morrem sem jamais ouvir o Evangelho.

O não reformado faz objeções à quarta opção porque ela limita a salvação a um seleto grupo que Deus escolhe. O não reformado faz objeções à segunda opção porque ele vê a oportunidade universal de salvação como não provendo o suficiente para salvar a todos. O Calvinista vê Deus fazendo muito mais pela raça humana decaída através da opção quatro do que através da opção dois. O Não Calvinista vê justamente o inverso. Ele pensa que dar uma oportunidade universal, embora falhe em garantir a salvação a todos, é mais benevolente do que garantir a salvação de alguns e não de outros.

E você? Qual a sua opinião? Você defende o Calvinismo, Arminianismo ou algum outro pensamento? Faça seu comentário.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O preguiçoso tem suas razões. Será?


O preguiçoso tem suas razões. Do alto de sua inércia, parece pensar: "As coisas vão me acontecer, não importa o que faça. O sucesso sai da sorte. Não há pessoas que vencem sem trabalhar? Por que eu o faria?"
Assim, por exemplo, há pessoas saudáveis e em tempo de atividade que conseguem passar o dia inteiro sem fazer nada que implique em esforço. No máximo, passam as horas diante da televisão, cujos canais trocam sem sair do sofá, graças ao controle remoto, este tributo à indolência.
O preguiçoso não toma iniciativa, que pode até dar errado, mas nunca dará certo, se não for ousada.
O preguiçoso não constrói oportunidades, por falta de interesse.
Parece que o senso estético do preguiçoso lhe dá um certo asco pelo suor.
O preguiçoso pode até ir ter com as formigas (Provérbios 6.6), para se inspirar no esforço delas, desde que o sol não esteja forte ou não esteja chovendo ou o habitat delas não fique longe.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

De quem é a iniciativa na oração?


Lendo as orações da Bíblia, aprendemos também que Deus toma a iniciativa.
Poderíamos pensar nas grandes chamadas de Deus a pessoas específicas (Noé, Abraão, Moisés, Isaías, Jeremias, Amós, Pedro, Paulo), mas pensemos numa mulher desamparada: Agar (Gênesis 16).
Como iria ela orar ao Deus de Abraão, se este homem a humilhara?
Grávida, à beira de um oásis, espera o pior, mas Deus a encontra no deserto.
Ela orou (numa das mais curtas preces de exaltação encontrada na Palavra de Deus: "tu és o Deus que me vê") porque o Senhor veio em seu socorro primeiro.
Achamos que tomamos a iniciativa de orar, mas estamos sempre respondendo.

Fonte: Prazer da Palavra

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vivemos com fé no futuro


"Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam. Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas" Filipenses 3:17-21

Viver como cidadão do céu significa que o que faz revela atributos celestiais. E o que você revela como cidadão está guiando alguém que está lhe observando, no sentido de como ser um bom cidadão. Se não há problema falar mal de um irmão, então acharão que não há problema agirem da mesma maneira; eis uma armadilha fácil!
O que sua conduta mostra aos outros?
Você tem consciência do quanto influencia as pessoas?
Viva de tal maneira que o observado sobre sua cidadania celestial seja um retrato verdadeiro.

Fonte: Thomaz Lupo Neto

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O poder do louvor


Os dois chegaram à prisão e, com habitual truculência, foram algemados e amarrados numa cela.
Os dois foram encarcerados não porque roubassem, não porque brigassem, não porque não pagassem seus impostos, não porque dirigissem bêbados, não porque desviassem dinheiro público, não porque abusassem de alguém.
Os dois estavam sendo injustiçados, mas não reclamaram de Deus e nem dirigiram suas vozes ao céu para perguntar "por que?".
Os dois optaram pelo improvável. De memória, começaram a cantar todas as músicas que seus corações abrigavam. Não sabemos que canções eram, apenas que eram músicas de louvor a Deus.
Os dois anteciparam o que William Law (1686-1761) ensinaria: "Qualquer coisa que lhe pareça uma calamidade se transformará em bênção, se você louvar e agradecer a Deus por ela".
Os dois tiveram interrompidos os seus louvores para verem a imediata resposta às suas orações.
O chão tremia, as paredes ruíam, as algemas se abriam, mas Silas e Paulo não tiveram medo quando lhes alcançou, poderoso, o amor de Deus.

sábado, 1 de outubro de 2011

Minha Vida, Impacto para a Nação - JMN 2011


Por Lourenço Stelio Rega, Mestre em Teologia e em Educação, Doutor em Ciências da Religião e diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo

Um dos textos que mais me inspiram a viver o cristianismo no dia a dia é Atos 17.6b: "Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui.". As pessoas naquela época viviam o seu cotidiano dando conta de seus afazeres e estavam desfrutando de conforto. É mais ou menos como hoje vivemos, sempre esperando um feriado pela frente, de preferência em fim de semana prolongado. Ficamos animados às sextas-feiras por volta das 20 horas, pois à frente teremos um fim de semana. Mas todo fim de semana tem um horário difícil - 20h do domingo. Como você se sente nesse horário aos domingos? É o mesmo sentimento que teve na sexta feira no mesmo horário?

Será que vale a pena viver um tipo de vida assim? Sem sentido, sem esperança? Quando o evangelho chegava numa aldeia ou cidade naquela época havia como que uma "perversão" (santa, é claro) dos costumes e dos hábitos das pessoas. Daí a expressão "estes que alvoroçaram o mundo". No texto original do livro de Atos o verbo "alvoroçar" significa "transtornar", "virar o mundo de perna para o ar". Veja o que significava o evangelho chegar numa região.

Infelizmente com o passar dos anos reduzimos o significado da expressão "o evangelho chegar numa região" a apenas na pregação do evangelho que chegou num local. Reduzimos o cristianismo a atividades eclesiásticas e pregação. Reduzimos o evangelho a apenas a salvação, perdão dos pecados e bênçãos escatológicas.

Ser salvo significa mais do que ganhar de graça uma apólice de seguro contra o incêndio do inferno. No Novo Testamento, todas as ligações com o fato da salvação apontam para um retorno ao Éden, antes da queda - para a restauração de nossa vida ao estado pré-queda. Fomos criados para a glória de Deus, viver para Ele, como seres dependentes. Na queda, rebelamo-nos contra Deus em Adão. Declaramos a nossa independência.
 Jesus Cristo veio não apenas para nos perdoar os pecados, legitimando juridicamente nossa recuperação. Jesus Cristo não veio apenas para nos garantir o céu, dando-nos segurança escatológica. Ele veio para nos dar vida, vida abundante (João 10.10), nos dar verdadeira liberdade (João 8.36). Assim, quando somos salvos nos tornamos nova criaturas, nova criação (2 Coríntios 5.17).

Nestas condições nosso referencial ou centro gravitacional de vida é deslocado de nosso "eu", de nossa vontade, de nossos sentimentos, de nossa visão sobre a vida, para Jesus Cristo. "Ele [Cristo] morreu por todos, para que os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aqueles pelos quais morreu e ressuscitou" (2 Coríntios 5.15 - contexto do v. 17 citado anteriormente). Em Gálatas 2.20 temos "vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus ...". Em Romanos 12.1: "... o vosso corpo em sacrifício vivo ...". Em Lucas 9.23: "se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, a cada dia tome a sua cruz e siga-me".

Enfim, todos estes textos demonstram que a vida cristã não pode se resumir em trabalho eclesiástico e pregação. Vida é vida, vivida no cotidiano. Ser cristão é viver o cristianismo incondicionalmente como um seguidor de Jesus, afinal Ele nos deixou o exemplo para que sigamos as suas pisadas (João 13.15).

Ser cristão é viver neste mundo causando impacto positivo marcado pelos princípios do evangelho em todas as esferas de vida, no emprego, entre os colegas da escola, entre os vizinhos, dentro de nosso lar, no trato das questões ambientais e ecológicas, no trânsito, no cumprimento da cidadania responsável e criativa. Assim, nós temos condições de pregar o evangelho não apenas por intermédio de um plano da salvação, mas também por meio de uma vida que expressa concretamente a mensagem que desejamos expressar ao mundo - Jesus salva, mas também transforma e alvoroça radicalmente nossa vida.
Esse é o evangelho integral.

Definição de filho por José Saramago

"Filho é um ser que nos foi emprestado para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como?  Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".