segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

OUSE, MULHER


Enquanto temos forças, poucas que sejam, precisamos reuni-las para voar.
Foi o que pensou -- pensou e fez (quantas vezes pensamos, mas não fazemos; desejamos, mas não decidimos; decidimos, mas não agimos!) aquela mulher.
Cansada da sua condição (no caso, com uma doença que lhe consumira os músculos, os recursos e as amizades), soube que Jesus estava no sua cidade.
Foi atrás e logo descobriu as impossibilidades. Queria chegar perto dele, mas era impossível, tantas eram as pessoas que o cercavam. Se ele falava, ela só ouvia o vozerio indefinido da multidão, talvez gente como ela, querendo a mesma liberdade. O desejo era maior que a impossibilidade.
Chegar até ele sem ajuda era uma dificuldade. Mas ela queria. Falar não conseguiria. Quem sabe tocar nele. Então, foi assestando os ouvidos, em busca do centro. Ele devia estar no centro daquela multidão. A necessidade de o encontrar era maior que a dificuldade.
E foi abrindo caminho.
Conseguiu perceber um homem, a quem abraçavam, apertavam, empurravam. Devia ser ele. Deu a volta. Ficou de frente. Era ele mesmo. Tentou se aproximar mas, de repente, acabou afastada. Perdeu a chance. Mas não podia perdê-la. Não podia perdê-lo. Um fracasso não tem que ser uma derrota. E antes que desaparecesse, tocou no seu corpo, talvez apenas na sua túnica.
No momento em que seus dedos, cheios de fé, tocaram a túnica de Jesus, o corpo da ousada mulher pareceu incendiar. O corpo de Jesus também se agitou, como se alguém lhe tivesse roubado uma carteira (que não tinha). Ela perdeu o ritmo e se afastou um pouco, sem compreender. Estava feliz porque conseguira.
O inesperado veio depois.
Jesus virou-se para trás, sem distingui-la entre os rostos que o cercavam e perguntou:
-- Quem me tocou?
Ela tentou se esconder, mas os olhos condenatórios a denunciaram. Teve que admitir.
-- Fui eu.
Então, ela afundou em alegria, quando escutou:
-- Parabéns por ousar crer.
Ele partiu e ela ficou, seguindo-o agora no coração, livre e feliz.





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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

POR UMA NOVA CONTABILIDADE


Conversavam os dois amigos.
Quando um deles falou, com admiração, sobre outra pessoa que gastava horas seguidas estudando a Bíblia e orando, o amigo perguntou:
-- E o que ele ganhou com isto?
A primeira reação é lamentar que a nossa mente pense nas coisas apenas em termos dos seus benefícios palpáveis.
A segunda é fazer outras perguntas.
O que ganhamos fruindo um formidável filme ou lendo um lindo livro, desses que nos arrebatam e nos fazem levitar?
Que lucro temos empreendendo uma viagem por lugares desconhecidos, belos pelas paisagens ou ricos pelas histórias que recontam aos nossos olhos? A contabilidade que mais nos deveria interessar não devia ser a do lucro, este que o cupim come por dentro sem que ninguém note, mas a da relevância, que talvez de fora ninguém veja.





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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Abertas inscrições 2013 para o PEPE em Siriri/SE

Inscrições abertas para o Projeto de Educação Pré Escolar da Aprisco.org em Siriri para o ano de 2013. São apenas 24 vagas, preferencialmente para crianças carentes em situação de risco social. As inscrições encerram-se no dia 17 de fevereiro.