quinta-feira, 25 de abril de 2013

Encante-se com os que o encantam


Quando se assenta diante de uma pessoa visionária, você pode se deixar tomar por dois sentimentos.
Um é o da amargura, chamada geralmente de inveja. "Se tivesse as mesmas condições, eu também faria o que ele faz. Não vejo nele tudo o que dizem. Ele é movido pela vaidade. Ele pensa que é a história é movida por frases de efeito. No meu contexto, nenhuma ideia dele iria para frente".
Outro é o do prazer. Prazer de ouvir sonhos. Prazer de ver uma pessoa que faz as coisas acontecerem. Prazer que produz inspiração. Prazer que gera admiração.
Diante de uma pessoa que sonha e realiza, mesmo que não prosperem todos os seus projetos, podemos dar nossos próprios passos.
E o primeiro é que precisamos nos assentar diante daqueles que, enquanto falam, os olhos brilham; seus braços parecem abraçar o mundo, porque o mundo ficou pequeno diante da grandeza dos seus sonhos.
E o segundo é que também podemos sonhar. Ou melhor: devemos sonhar. O mundo pode ser diferente do que é. E isto começa com um sonho. O mundo está diante de nós para ser construído.
Afinal, não temos que fazer hoje o que precisamos fazer do mesmo modo que fizemos ontem.
A propósito: qual foi a última vez em que você se assentou para ouvir uma pessoa cheia de visão, a fim de aprender com o vigor da sua esperança?





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quarta-feira, 17 de abril de 2013

NEM SEMPRE COLHEMOS O QUE PLANTAMOS

O homem não tinha mais qualquer esperança.
Estava conformado com a sua condição. Desde cedo, nas brincadeiras com os colegas, aprendera que este era o seu castigo e que precisava suportá-lo. As pessoas os ajudavam, dando-lhe esmolas. Tocava a vida, uma vida triste, que não podia ver as águas do tanque de Siloé, não podia tocar nelas. Não podia brincar nelas.
Ouviu dizer que Jesus apareceu na cidade, mas nem pensou em lhe pedir que o curasse. Se tivesse chance, pediria uma esmola. Será que o galileu era generoso?
O galileu atravessou o pórtico da cidade. O homem estava por ali, mas Jesus não o notou. Os discípulos o viram e sentiram que estavam diante da oportunidade de confirmar ou negar a sua teologia sobre o sofrimento.
Crivaram Jesus de perguntas sobre o homem. Queriam saber como se aplicava, no caso, a lei da semeadura. Ele agora colhia, mas qual foi a semente? Na linearidade da vida, A produz B. Eles estavam diante do B, mas qual foi o A?
Jesus deixou de lado as palavras.
Embora fosse sábado, cuspiu.
Embora fosse sábado, cuspiu no chão.
Embora fosse sábado, cuspiu no chão e fez uma pomada de cuspe e pó.
Embora fosse sábado, tomou a pomada precária que fizera e passou nos olhos do homem.
Embora fosse sábado, mandou o homem se lavar no tanque de Siloé, que ele bem sabia onde ficava.
Embora fosse sábado, o homem caminha até o tanque de Siloé e lava o rosto.
Quando suas mãos descem, da testa para baixo, ele olha para as águas e vê o seu movimento. Não está mais cego.
Aquele homem -- que homem era aquele que não pudera ver? -- o curara.
Seus amigos duvidaram, porque nunca se importaram com a sua condição, mas aquele homem se importara.
Os especialistas convidados para discutir sua cura -- com ele não se importando também -- preferiam lamentar que tivesse começado a enxergar no sábado.
Os discípulos, os amigos e os especialistas não se importaram, mas Jesus se importou.
Ele sempre se importa conosco, não importa se sejamos gordos, mancos, cegos ou surdos. Ele olha para as nossas necessidades, nunca para os rótulos-estigmas-estereótipos-juízos que nos põem na tentativa de nos tirar de circulação.
Jesus nos pede que nos lavemos no tanque de Siloé.



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