quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Quem Pode Julgar?


"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?" (Mateus 7:1-3)

Quando nós vemos um irmão ou uma irmã em pecado, existem duas coisas que nós não sabemos: Primeiro, nós não sabemos o quanto se empenharam para não pecar. E segundo, nós não sabemos qual o poder ou forças que os dominaram. Não sabemos, também, o que teríamos feito nas mesmas circunstâncias.

Temos o hábito de julgar as pessoas. "Ele é fraco e não sabe resistir aos momentos de dificuldades"; "ela se deixa envolver facilmente com coisas erradas"; "eles bem que poderiam ter evitado aquela situação"; e outros comentários semelhantes. Até parece que não erramos nunca, que não fraquejamos em nenhum momento, que somos sempre fortes e inabaláveis.

Por que, em vez de criticar e condenar as pessoas, não procuramos compreender a situação? 
Por que, em vez de virar as costas aos "pecadores" não nos oferecemos para ajudá-los, para abraçá-los, para mostrar-lhes algo melhor? 
Temos o dever de amá-los e não de diminuí-los ainda mais. 

Por acaso nós nos colocamos em seus lugares? 
Seríamos nós mais santos e firmes se enfrentássemos os mesmos dilemas? 
Resistiríamos mais se sofrêssemos as mesmas tentações? 
Agiríamos com mais honestidade se nos confrontássemos com as mesmas facilidades? 
Teríamos coragem de atirar pedras, como não tiveram os acusadores da mulher pecadora dos tempos de Cristo?
Por que o Senhor Jesus nos mandou cuidar primeiro do cisco de nossos olhos antes de querer tirar o dos nossos irmãos?
Somos mais santos que eles? 
Somos mais puros que eles? 
Temos as vestes mais brancas do que as deles? 

Todos nós somos abençoados pela misericórdia e pelo amor de nosso Senhor. Que saibamos agir da mesma forma com todos que estão diante de nós.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Hora de calar


O pregador antigo (Eclesiastes 3.7) nos diz que há hora de calar.
No entanto, ele não nos diz "quando", certamente para que cada um de nós faça sua agenda.
É hora de calar quando as críticas se sucedem ao nosso trabalho. Dá vontade de explicar, mas o erro continuará sendo o que é: erro.
É hora de calar quando a raiva faz avermelhar nosso rosto por causa do ataque recebido. Se falarmos, vamos cometer os mesmos excessos que nos iraram.
É hora de calar quando temos muitas coisas para contar, coisas que, exibidas, podem mostrar como estamos na frente ou acima dos outros.  É hora de calar quando nossos lábios projetam que se ocuparão da vida alheia.
Quando calamos, podemos pedir a Deus que nos ajude a ouvir (mesmo que sejam críticas), que nos acalme o coração para que o nosso temperamento bata no ritmo da serenidade, que nos ponha na escola da humildade, essa virtude que produz conhecimento sem ostentação.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Um coração direcionado às coisas do Reino


"Quanto ao que for semeado entre os espinhos, este é aquele que ouve a palavra, mas a preocupação desta vida e o engano das riquezas a sufocam, tornando-a infrutífera" Mateus 13:22 

Todo tipo de coisa pode tirar nossa atenção dos interesses do Reino. O desgaste do dia a dia pode tornar difícil manter nosso foco espiritual. Mas numa sociedade afluente, nosso desejo de riquezas, nossa busca de coisas materiais e o nosso egoísmo podem nos emaranhar em preocupação. A preocupação pode fazer nossa fé minguar. Eventualmente o fruto do Evangelho é estrangulado e perdemos a nossa vitalidade espiritual. Nossas maiores riquezas são encontradas em Jesus. Se ele é o nosso tesouro inestimável em valor e o Reino é a nossa maior prioridade, então podemos lidar com as outras coisas que aparecem no caminho.

Senhor, ajude-nos a usar as bênçãos que o Senhor tem derramado em nós fielmente. Peço, não nos deixe ser enganados ou possuídos pelas coisas que possuímos, nem cobiçar o que não temos. Dê-nos um coração direcionado às coisas do seu Reino. Por favor, dê-nos o fruto de um coração cheio da sua graça. Em nome de Jesus. Amém.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O dízimo é uma forma de oração


Se teologia é a arte de pôr em ordem o que pensamos sobre Deus e como nos relacionamentos com ele, oração é teologia.
Se missão é o modo como nos pomos a serviço de Deus como parceiros dele na permanente construção do mundo, oração é missão.
Através de Moisés, Deus entregou ao povo hebreu (e sempre a nós) uma teologia e uma missão, concentradas numa oração. Na verdade, é na oração que estão em face clara a nossa teologia e a nossa missão. É por isto que o dízimo é uma forma de oração.
No Antigo Testamento, havia dois tipos de dízimos (uma era anual e o outro era trienal). Seu uso era distinto. O dízimo anual era levado para o santuário central, sendo uma parte entregue aos levitas (que deviam dar o dízimo da oferta recebida) e outra parte, menor, era servida a todos numa festa. O dízimo trienal era destinado a ajudar os pobres, naquela época representados por três tipos de pessoas marginalizadas: o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva. 
O dízimo, portanto, tem a ver com a adoração e com o serviço. Uma igreja que adora mas não serve está usando mal os dízimo que recebe. E a recíproca verdadeira. 
O dízimo tem a ver com a adoração de uma forma dupla. Além de servir no sustento das atividades ligadas ao culto, a entrega do dízimo é em si mesmo um ato de culto, ao evidenciar que a terra e o seu fruto (cereais e animais) são dádivas de Deus.
Dizimar não é trocar com Deus. Dizimar é cultuar a Deus.
Ah, se todos entendêssemos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

E Deus diz: "Não"


Quando lemos a história de Moisés, somos informados que ele não entrou na terra prometida. Ele pede para entrar, mas Deus lhe diz "não".
Ele não insiste. Ele não reclama. Moisés não é um bebê espiritual, que esperneia quando sua vontade não é atendida. Moisés não é um menino na fé que fica "de mal" com Deus ao ouvir um "não".
Conto minha própria história. Quando criança, entre Guarema, Santo Onofre, Alto Rio Novo e Vitória, no Espírito Santo, tive bronquite e otite. Meu pai, Derly, orou para que eu fosse curado da bronquite. E fui abençoado e curado. Ele orou também pela minha otite e fui abençoado, mas não curado. Minha infância, muito feliz, foi regada a sangue pisado toda vez que fazia o que os meus colegas faziam. Fiz três cirurgias no ouvido esquerdo, com o qual nada escuto, mas tenho audição perfeita no ouvido direito.
Meu pai estava em boa companhia. Como Moisés e Paulo, orou e ouviu "sim" e ouviu "não".
Precisamos aprender ouvir o "não" de Deus, sem nos afogarmos em tantas explicações. 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Filme - Poema de Salvação - O poder de uma mãe em oração


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Bolinha de papel


Quando mais jovem, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando meus amigos. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado. Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e me entregou uma folha de papel lisa e dizendo: Amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

Agora – voltou a dizer-me, deixe-a como estava antes.

É óbvio que não pude deixa-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de dobras. Então, disse-me o professor:

O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.

Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais. Alguém disse, certa vez:

"Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio".

Antes que o desejo se torne vício


Se os nossos sentimentos nos definem, nossos desejos nos constituem. Nós somos aquilo que desejamos. Como ensinou Jesus, onde estiver o nosso tesouro, isto é, os nossos desejos, aí estará também o nosso coração (Mateus 6.21).
A maior desgraça do desejo é quando ele se converte em vício. Nada mais blasfemo do que um cristão viciado. Há cristãos viciados em falar da vida alheia; até reunião de oração se transforma em espaço privilegiado para a fofoca. São cristãos que não refreiam as suas línguas. Há cristãos viciados em guardar dinheiro; eles guardam sempre e de modo tão doentio que nunca usufruem dele. São cristãos que não refreiam sua cobiça. Há cristãos viciados em mentir; dizem a Deus que O estão adorando, mas estão apenas buscando uma bençãozinha; dizem que têm apreço por seu irmão, sendo até capazes de abençoá-lo da boca para fora, mas não têm a menor disposição de ajudá-lo a carregar as suas cargas. São cristãos escravos da aparência.
Ter domínio próprio é controlar os próprios vícios, não os vícios dos outros, que já é um outro vício.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Contentamento


Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade Filipenses 4:12 

Contentamento! Gostaria de ter um pouco disso – e você? Acho difícil estar contente com qualquer coisa. Meu desempenho não é o que deve ser. Meu peso não está onde deveria estar. Minhas palavras foram um pouco insensíveis naquela última conversa. É mais fácil ainda reconhecer o que não temos financeiramente e depois perseguir aquilo. Mas antes do dinheiro, posses, saúde ou qualquer outra coisa que pode ser aproveitada, primeiro temos de aprender que contentamento não está baseado nas nossas circunstânciasmas na nossa salvação.
O Todo poderoso e generoso Deus, o Senhor, é o doador de todos os bons presentes, então agora gostaria de pedir sua ajuda em achar o presente de contentamento. Abençoe-nos como o Senhor escolhe, porque sabemos no fundo do nosso coração que nenhuma bênção pode ser comparada com o presente de sermos seus filhos e sermos amados e conhecidos pessoalmente pelo Senhor.

Fonte: Thomaz Lupo Neto

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Tempo de entender e tempo de não entender


Todos passamos -- ou deveríamos passar -- por momentos para os quais não  temos explicação.
Tudo ia bem no trabalho, mas, de repente, o que fazia sentido não faz mais. Pode ser que o que fazia sentido era a competição que o ambiente produzia no estilo de vida de cada um.
A rotina do lazer estava bem definida, mas, de repente, o lazer deixou de dar prazer.
As finanças já não estão mais sob controle.
Não aconteceu nada, não estamos doentes. Apenas as coisas estão estranhas.
Então, tentamos explicar. Como não conseguimos, ficamos ainda mais desesperados.
A nossa paixão por explicar é irrefreável. Se aconteceu, insistimos, tem uma explicação.
Se estivéssemos no cenário da cura do cego de nascença (João 9), ficaríamos frustrados com a resposta que Jesus deu quando lhe perguntaram sobre os culpados daquela enfermidade. 
Se perguntássemos a Jesus sobre a data do fim do mundo e ele respondesse, como fez (Mateus 24.36), que não sabia, ficaríamos sem entender. Não entender também é preciso.
Precisamos confessar a nossa ignorância sobre alguns assuntos, sobre a maioria dos santos.
Precisamos olhar para as nossas vidas e descobrir que nem tudo está sob o nosso controle.
Precisamos ter a coragem de nos distanciar de nós mesmos por um pouco para aprendermos um pouco mais sobre as nossas vidas, num processo que nos leve a decisões com consequências boas para o resto dos nossos dias.
Faz bem à máquina parar. Para de saber. Parar de ter certezas. Parar de entender. Para recomeçar.

sábado, 3 de setembro de 2011

A Verdadeira Independência


Nestes dias comemoramos a Independência do Brasil. Temos muitos motivos para agradecer a Deus por termos um pais onde podemos servi-lo livremente. Podemos carregar a Bíblia sem a preocupação de ser presos; podemos compartilhar nossa fé e cultuar a Deus em qualquer lugar.
 
Agradeça a Deus pela liberdade que você tem, e ore pelos irmãos em Cristo que sofrem duras perseguição em vários lugares do mundo. Ainda hoje, muitos têm perdido a vida por sua fé em Cristo. Falando em independência, vamos aproveitar esse momento, para também agradecer a Deus por Cristo ter dado a sua vida por nós e assim, podermos desfrutar da independência do pecado.  Cristo nos libertou das garras de Satanás.  Aleluia!!

Quantos de seus familiares ainda não receberam a maravilhosa salvação de Cristo?  Quantos amigos, vizinhos e conhecidos ainda não provaram da graça salvadora de Jesus?   O Instituto Bíblico da BBN oferece o curso: "Evangelismo Eficaz   --  Sumner Wemp" que vai lhe ajudar a compartilhar o evangelho de salvação, e o curso: "Fazendo Discipulos   --  Dr. Howard G. Hendricks" que lhe ajudará a discipular aqueles que você ganhar para Cristo.  Nossa oração, é que os cursos do BBNBI sejam grandemente usados por Deus em sua vida e na vida dos que estão à sua volta. 

Deus abençoe você ricamente! 


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"IGREJA - CORPO DE CRISTO"


Desde o dia 15 de agosto que milhares de igrejas estão envolvidas na abençoada Campanha 40 DIAS DE JEJUM E ORAÇÃO. O site da campanha (www.jejum40dias.com.br) dá conta de que 1.299 Igrejas em todo o Brasil, sendo 4 igrejas em Sergipe fizeram a sua inscrição e estão envolvidas na leitura do manual da Campanha e na prática do jejum como uma importante disciplina espiritual para a vida cristã.

Entretanto, muitas igrejas ficaram de fora e outras não adquiriram o livro da Campanha. Por esta razão a ATG - AGÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO GLOBAL, agência promotora da Campanha, decidiu disponibilizar o manual da campanha imprimindo mais livros para que mais igrejas no Brasil aproveitem esta rica oportunidade para orar, jejuar e refletir sobre a sua importância e seu papel no mundo.
Esta é uma iniciativa muito feliz pois esta campanha pode ser feita em qualquer período do ano. Assim, desafio às Igrejas a aproveitarem esta oportunidade para levar sua membresia a se envolver, jejuar, orar, ler as devocionais da campanha e agregar algumas iniciativas locais para dinamizar a vida comunitária da sua congregação.
Se você deseja se informar mais vá ao site www.jejum40dias.combr
Lá você ainda pode efetuar a inscrição da sua Igreja. O livro da campanha custa, apenas, R$ 5,00 e consiste num manual devocional que deverá ser lido, uma reflexão para cada dia da Campanha. Sugiro que você faça sua reserva o mais rápido possível. Você pode adquirir os livros diretamente no site da campanha acrescido do valor do frete.