sábado, 31 de dezembro de 2011

Despedida

A obra missionária sempre estará como prioridade em meu ministério. Entretanto é necessário definir o foco. Por isso deixarei de publicar neste Blog e concentrarei meus esforços no site da APRISCO.ORG.

A todos os meus seguidores fica minha gratidão e convite para que migrem para o Site da APRISCO.ORG, lá também haverá postagens a respeito de missões, sendo que nosso foco está em crianças, adolescentes, jovens, educação, saúde e esportes.

Aguardamos sua visita e que Deus nos abençoe,

José Crispim da Silva Santos
APRISCO.ORG - Diretor

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Aos mestres desconhecidos


Maria de Nazaré, ao dar a luz seu primeiro filho, foi assistida por uma parteira.
Não encontramos esta informação em Lucas, o dublê de médico e historiador que escreveu um evangelho que leva o seu nome na capa.
Também em nossos registros de nascimento não figura o nome do obstetra ou do pediatra que nos tiraram dos ventres de nossas mães. Na verdade, nem sequer se menciona a existência de suas funções.
Informações óbvias nem sempre aparecem nos documentos.
Nossas vidas são feitas de silêncios, mas não de ausências.
Palavras que nos disseram, mas quem as disse?
Imagens que vimos, mas não lembramos que vimos.
Cenas, coisas, pessoas que nos tocaram. Quem? Onde? Quando?
Talvez você saiba, mas eu não sei o nome da minha primeira professora, mas eu tive uma.
Não sei também os nomes dos meus colegas (nenhum! tragédia!) no antigo primário, mas eu os tive. Se você sabe, celebre.
Não sei qual foi a primeira historia de Natal que me contaram (quem me contou?).
Assim mesmo fui moldado por minha primeira professora.
Sou o que meus agora anônimos coleguinhas me ajudaram a ser, quando brincaram comigo ou me empurraram.
E se nos alongássemos nesses exercícios, notaríamos outras ausências nas varandas de nossas memórias, com pessoas reais cuja importância para nós cabe reconhecer e agradecer.
Mesmo que não nos escutem.
Para que sejamos mais humildes.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Crianças: Simples assim!


Passo em frente a uma escola.
Passo a passos de apressado.
Crianças brincam no intervalo das aulas na sala.
Uma grita:
-- Pastor!!!
Depois se vira para as colegas e informa:
-- É o pastor.
Todas vêm.
Nossas mãos se encontram por entre as grades, onde algumas se penduram.
Com uma comento:
-- Ah quanto tempo não te vejo.
-- Eu gosto muito de ir à igreja, mas, se meu pai não vai, minha mãe não vai.
Tristezas em nós.
Então, outra menina, de uns cinco anos, oferece a solução:
-- Todo domingo eu ligo para você e você vai comigo.
As coisas não são bem assim nesta idade.
Sigo meu passo a passos de apressado, a mente refletindo sobre as palavras perfeitas vindas das crianças.
Uma menina quer ir à igreja, mas seus pais não a levam.
Uma menina cujos pais a levam se apresenta para levar a amiga que os pais não levam.
A propósito, onde estarão seus filhos no domingo próximo?

Fonte: Prazer da Palavra (adaptado)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vontade de Deus tem a ver com relacionamento


Vontade de Deus tem a ver com relacionamento, logo está menos para conhecimento e mais para obediência. Por isto, Jesus mesmo garante: "qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe" (Marcos 3.35). O apóstolo Paulo deixa claro que a vontade de Deus é que todos vivemos de modo santo (1Tessalonicenses 4.3), modo que está claramente apresentado na Bíblia.
Não existe, então, vontade de Deus? No sentido de plano obrigatório a ser seguido, não. 
No sentido de que há decisões boas e ruins, sim. Neste caso, devemos ler a Bíblia onde está todo o conselho de Deus. Devemos, ao mesmo tempo, orar em busca de orientação e aguardar a sua resposta, que pode vir por alguma maneira sobrenatural mas que geralmente vem através de sinais e placas,
como aquelas das ruas e estradas que percorremos, sempre em consonância com a Palavra de Deus já dada e jamais contraditada.

Fonte: Prazer da Palavra

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Se nos arrependermos, será tarde demais!


Edmilson, 60 anos incompletos, experiente motorista de ônibus, atropelou algumas pessoas.
Ao seu lado, um amigo percebeu o que ocorrera e puxou o freio de mão. Evitou assim tragédias maiores.
Uma colega, ao seu lado, percebeu que Edmilson estava passando mal e precisava de socorro, mas, antes do socorro, um grupo invadiu o ônibus que dirigia, arrastou-o para fora a bofetões para o linchar.
Não adiantou que alguns gritassem para contar que o motorista não estava bêbado e nem dirigia em alta velocidade.
Para os vizinhos, ele estava bêbado, ele dirigia embriagado, ele merecia morrer.
Mataram a socos, pedradas, extintores de incêndio e pedaços de pau um homem, cujo maior defeito, segundo um dos seus filhos, era trabalhar muito.
No dia seguinte, certamente muitos que o empurraram para fora ou procuraram objetos para lançar contra ele ou levaram suas mãos para o linchar, refletiram sobre seus gestos e viram como foram injustos e cruéis.
Tarde demais.
Quando julgamos o outro, sem o ouvir, nós o matamos.
Quando precipitamos atitudes, sem pensar, nós podemos nos tornar homicidas. Se nos arrependermos, será tarde demais.

Fonte: Prazer da Palavra
Foto: Ultimo Segundo

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sobre Pais e Filhos.

EU ME ALEGRO
Eu me alegro pelas novas gerações de cristãos: crianças, juniores, adolescentes e jovens.
Eu me alegro com aqueles que, nascidos no Evangelho, tornaram-no corajosamente seu.
Eu me alegro com aqueles que, tendo outros berços, fizeram da manjedoura de Cristo a sua casa.
Eu me alegro com aqueles que, tendo pais cristãos relapsos, foram além deles e hoje procuram viver de modo digno de Jesus.
Eu me alegro como o apóstolo Paulo se alegrava com a escolha de Timóteo, que ouviu o Evangelho de Jesus Cristo dos lábios e do corpo de sua mãe e sua avó e decidiu viver o Evangelho e pelo Evangelho.

EU ME ENTRISTEÇO
Eu me entristeço junto com os pais que choram os filhos que não mais compartilham a fé que um dia dividiram nos mesmos bancos de igreja e nas mesmas mesas de almoço, quando comentavam a aula, o sermão ou um louvor. Sempre que puderam, oraram com eles em casa, levaram-nos a igreja, compraram-lhes Bíblias e livros de valores, mostraram-lhes o caminho excelente. Sempre desejaram que fossem cristãos dedicados, como eles. Sempre deram exemplos de uma vida vivida diante de Deus. No entanto, em algum momento seus filhos fizeram outras escolhas, que precisam de respeito, regado a orações de joelhos feridos pela saudade e pela dor.
Quem assim se entristece faz parte da mesma galeria com Isaque, triste com a briga dos filhos (Esaú e Jacó) e suas partidas. E as lágrimas cederam lugar ao sorriso, quando um deles (Jacó) voltou para casa.

EU LAMENTO
Eu lamento os pais relapsos que até desejaram que seus filhos lessem a Bíblia, embora não o fizessem.
Eu lamento os pais omissos, que até esperaram que seus filhos se dedicassem à oração, apesar de nunca serem vistos por eles de joelhos à beira da cama.
Eu lamento os pais irresponsáveis que até insistiram para que seus filhos fossem à igreja, mas os levavam só nos domingos em que não tinham coisa "melhor" para fazer.
Eu lamento os pais críticos que até imaginaram que seus filhos acabassem se dedicando aos ministérios da igreja, como se fossem capazes de sobreviver à enxurrada de comentários depreciativos ao ensino da igreja, à música da igreja, à estrutura da igreja.
É como se eu pudesse me juntar a Davi em seu lamento pelo filho Absalão que, por falta de conselho do pai, seguiu os de Aitofel.

EU ME SOLIDARIZO
Eu me solidarizo com aqueles pais que reconhecem que foram relapsos, omissos, irresponsáveis e críticos e, agora, em lágrimas ajoelhadas, pedem perdão a Deus por não terem pastoreado seus filhos, que também não pastoreiam seus netos.
Eu me solidarizo com aqueles pais que, mesmo tendo perdido o rumo, agora se põem no caminho e oram por seus filhos, tentam orientar seus filhos e não desistem dos seus filhos e cuidam também de suas próprias almas.
Eu me junto a esses pais em oração.
E todos que oram com este pai seguem o exemplo de outro pai: aquele cujo filho pródigo (da parábola de Jesus Cristo) partiu, mas cujas orações trouxeram de volta.

Fonte: Prazer da Palavra

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A arte de não gritar!


Fiquei encantado com uma história de uma amiga.
Ela não provocou o assunto, que surgiu naturalmente em função de um trabalho que fazemos juntos.
Falávamos sobre a tendência de muitos em gritar e falar palavrões ao telefone.
Então, ela me falou do seu trabalho. A maioria dos pessoas -- usuária de um serviço público -- já começa gritando e xingando. Os colegas de trabalho respondem no mesmo tom ou desligam o telefone.
Ela ouve e procura resolver, mesmo que do outro lado, a voz esteja no máximo.
Acontece todos os dias, como ocorreu recentemente.
Uma senhora ligou e, antes dos cumprimentos de praxe, soltou sua catilena raivosa.
Depois de algum tempo, minha amiga pôde lhe falar. Calmamente, prontificou-se a resolver o seu problema. Do outro lado, ouvia-se apenas o silêncio, depois o gaguejo e depois uma palavra mansa.
O fim da história? A agressora pediu desculpas pelo telefone e, não satisfeita, foi expiar sua vergonha pessoalmente num encontro que insistiu em ter. Nos termos bíblicos, minha amiga pagou o mal com o bem.
Por que achamos que temos que gritar com quem grita conosco?
Não deve ser o outro que dita o tom de nossas palavras.
O rancor que habita o coração do outro não precisa habitar o nosso.
Se a grosseria do outro não for também a nossa, poderemos contribuir para que o grosseiro mude seu estilo de vida.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A tradição é necessariamente boa -- insistem alguns


Como cristãos, é bom saber que somos parte de uma grande nuvem de testemunhas, que começa a cobrir a terra antes mesmo de Jesus Cristo ser revelado como Salvador e Senhor. Graças à tradição, não precisamos reinventar a fé a cada geração.
No entanto, nossa inserção na tradição pode gerar um fechamento ao novo, capaz de refrigerar nossa compreensão da fé e iluminar nosso modo de comunicá-la aos sem-fé.
Além disso, o apego à tradição gera um lamentável tipo de restauracionismo, totalmente alheio à realidade histórica. O tradicionalismo se alimenta de uma miragem do passado, um passado inventado e idilizado. Assim, para sermos cristãos, precisamos resgatar as experiências do passado, esquecidos que o passado é irrepetível, uma vez que os contextos são diferentes e nós mesmos somos diferentes. O passado, real ou imaginado, não pode ser recuperado.
Quem respeita o passado deve respeitar as pessoas que o fizeram, já que o fizeram porque o seu tempo o demandou. Se queremos ser respeitosos para com os do passado, devemos fazer o que o tempo nos demanda fazer.
Devemos, antes, nos perguntar: por que fazemos o que fazemos? Faz sentido fazer o que fazemos?
O fato de sempre termos feito de um certo modo não é motivo para continuarmos a fazê-lo.
Devemos tomar cuidado para não transformar a tradição em palavra de Deus, porque não passa de palavra de homem, que negligencia o mandamento de Deus (Marcos 7.8).

Fonte: Prazer da Palavra

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Muro!

Havia um grande muro separando dois grandes grupos. De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus. Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus.

E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.
O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:
- Ei, desce do muro agora… Vem prá cá!
Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:



Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:



Nunca se esqueça: Não existe meio termo. O muro já tem dono.


Quando seus pensamentos e aflições darão lugar a uma obediência prática do evangelho?

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Estou no centro da vontade de Deus?


Ouvimos tanto, que acabamos acreditando, que Deus tem um plano pré-determinado para cada um de nós. Ai de nós se não o cumprirmos.
Um atacante marca um gol que faz seu time vencedor; na entrevista, ele diz que o gol foi da vontade de Deus. Não precisamos tomar cuidado com o uso da expressão?
Muitos pensamos que a vontade de Deus é um plano geral pré-determinado por Deus para cada um de nós. Nossa felicidade depende de conhecer este roteiro pré-fixado e segui-lo a risco. Como escreveu Eugene Peterson, "a expressão 'vontade de Deus' talvez seja um dos termos mais sombrios do vocabulário cristão. (...) Normalmente usamos 'vontade de Deus' como nada mais que um clichê desprovido de conteúdo", levando-nos "a um mergulho perplexo num redemoinho de ansiedades". 
Ficamos, então, ansiosos se esta (ou aquela) decisão que tomamos (ou estamos para tomar) é da vontade de Deus.
Precisamos compreender que Deus não nos dotou de liberdade e, em seguida, laçou nosso pescoço com um cabresto, para irmos apenas onde nos puxa ou empurra. 
Não há um destino (como criam os gregos em seu fatalismo) para cada um de nós. 
Precisamos entender que a vontade de Deus brota da sua soberania, mas se realiza num relacionamento conosco que é fraternal e dinâmico por natureza. Esta vontade está delineada em sua Palavra, onde estão lavrados os princípios para uma vida santa, sábia e saudável. Por isto, canta o poeta: "agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei" (Salmo 40.8).

Fonte: Prazer da Palavra

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Raízes profundas


Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.

Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria. Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries.

Disse-me ainda, que frequentemente dava uma palmadinha nas suas árvores com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho. Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei.

Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho!

O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno. Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Que efeito curioso, pensei eu...

As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.

Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos. Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Frequentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis:

"Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"...

Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.

Portanto, pretendo mudar minhas orações. Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida é não é muito fácil.

Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.

Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

Fonte: Thomaz Lupo Neto 

O modo correto de orar!


Assombra as pessoas de fé a ansiedade pela maneira "correta" com que deve ser feita a oração.
É como se Deus estivesse numa caverna, esperando que, do lado, de fora digamos o abra-cadabra certo, ou fosse um cofre que tem um segredo cheio de letras que precisamos manejar até encontrar a combinação certa, ou uma máquina que dispensa dinheiro ou refrigerante que espera que apertemos o botão certo que faz cair a bênção, desculpe, o produto, ou um aladim na garrafa a ser libertado com palavras mágicas.
Um deus assim não é senhor, mas escravo, a quem damos ordens. Um dos pregoeiros da chamada oração de confissão positiva ensina: "Tendo recebido a alegria divina em nosso coração, não precisamos mais esperar para que sejamos abençoados, mas somente crer e determinar que a obra seja feita". 
Além desta visão sem base bíblica, há outras que nos levam a pensar que há uma maneira correta para o corpo se postar na oração, e parece que Deus prefere aquela feita de joelhos ou com as mãos levantadas. 
De igual modo, se fizermos a nossa oração "em nome de Jesus", ele vai nos atender.
Orar é mergulhar numa atmosfera de mistério. Devemos orar, bater, insistir até e esperar sempre. Deus tem uma vontade (desejo), que se cumprirá. Apresentamos a nossa, mas é a dele, sempre melhor para nós, que acontecerá. 
Não existe um modo correto de orar, mas deve haver um coração contrito na oração.
Se não fomos atendidos, não precisamos nos angustiar fazendo perguntas que não têm respostas. Não precisamos subir em montes que vem o socorro.
Não precisamos jejuar, para ser ouvidos, embora devamos jejuar, para conhecermos mais de Deus. Não precisamos decorar orações respondidas para sermos atendidos; devamos nos derramar diante dEle conscientes de Sua presença. 
O modo correto da oração é, portanto, a espera.

Fonte: Prazer da Palavra

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A sensibilidade de um Olhar


Os alunos de pedagogia de uma Universidade carioca me pedem para lhes falar sobre olhar do professor. Tema além de mim, saio pela tangente da memória.
Como me lembrei, citei minha professora de matemática no (então) primeiro grau no Instituto Batista Americano, no Rio de Janeiro.
Toda segunda-feira, dona Esther [Silva Dias] me levava o suplemento literário do Jornal do Brasil, que saía no domingo. Eu não entendia tudo, mas devorava. Muitos anos depois me tornei colaborador do mesmo suplemento, agora com outro nome.
Dona Esther me olhava como um professor deve olhar um aluno. Ali estava um péssimo aluno de matemática, a sua matéria, mas ela via nele um grande potencial para a língua portuguesa. E tratou de apostar nele.
Na mesma palestra, citei o exemplo negativo de Eli. O sacerdote viu Ana, a futura mãe do profeta Samuel, orando desesperadamente e pensou que ela estivesse embriagada.
Esqueça Eli, o insensível.
Quem foi sua Esther Silva Dias, a professora sensível?

Fonte: Prazer da Palavra

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A engenharia da alma


Pode ser de chegar o momento em que temos que reconstruir nossas almas.
A alma é aquele lugar de nosso ser onde se encontram razão, emoção e fé.
A alma é o corpo habitado por Deus, o coração habitado por nós mesmos.
A alma é aquele porto onde chegadas e partidas são administradas, de modo que as saídas não doam muito.
A alma é aquela caixa registradora em que os ganhos são sempre maiores que as perdas, movida completamente pela esperança.
Então, a alma perde o equilíbrio quando morre um amigo de uma doença rápida, embora acreditássemos que ele sobreviveria.
Ou quando acontece uma demissão inexplicada, conquanto achássemos que dávamos o sangue para a empresa, cuja história acreditávamos ter ajudado a escrever.
Ou quando um filho esperado -- esperado, esperado -- morre na primeira enfermidade que enfrenta.
Ou quando uma luta intensa pela saúde de uma pessoa querida nos drena toda a energia e toda a teologia, a despeito da alegria pela recuperação.
Ou quando o afeto se transforma em ódio e, depois, em separação, em briga por guarda de filhos e em disputa pelo patrimônio.
Nestes momentos, nossa alma se contrai e se proíbe de produzir valor para a vida.
Então, precisamos reconstruir nossas almas.
É quando estamos mais sós.
Mas esta não é obra de solidão. 

Fonte: Prazer da Palavra

A nobreza do gesto e a importância de uma saudação


Conta uma história que um Judeu trabalhava em um frigorifico na Noruega. Certo dia ao terminar sua jornada de trabalho, foi a uma câmara frigorífica para fazer uma inspeção, inexplicavelmente a porta se fechou e o fecho de segurança travou e o trabalhador ficou preso dentro da câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro mas ninguém o ouviu, todos já haviam saído para suas casas e era quase impossível que alguém pudesse escutá-lo pois a porta era muito grossa. Já estava a quase cinco horas preso na câmara e quanto mais o tempo passava mais próximo da morte por congelamento ele estava. De repente a porta se abriu e o vigia entrou na câmara e resgatou o trabalhador ainda com vida.

Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao vigia, "Porque ele foi abrir a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho?"

Ele assim o explicou:

- Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim todas as tardes. Todos os demais me tratam como se eu não existisse.

- Hoje pela manhã me disse “Bom dia” quando chegou. Eu espero por esse bom dia ou olá, todas as manhãs e por um tchau ou até amanhã, todas as tardes. Entretanto não se despediu de mim, pensei que poderia estar em algum lugar do prédio ou poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei.

Tenha um bom dia!!!!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Não é confortável crer em Deus


É um conforto saber como Deus age.
É como ir a um culto e conhecer todas as canções. Sentimo-nos em casa.
Só que não sabemos como Deus age. Se soubéssemos, ele seria tão previsível que não seria Deus. Se soubéssemos, ele não teria o poder (absoluto) que tem.
Fora dos seus padrões, Deus fez um teste com Abraão e lhe pediu algo absurdo. Só que Abraão não sabia que era um teste. Mesmo angustiado, fez a prova. E passou. Deus não fez este teste com mais ninguém.
Você tem um amigo que está doente. Você ora por ele e Deus o cura. Você tem outro amigo que está doente. Você ora por ele e Deus não o cura. É um desconforto descobrir que as ações de Deus não são padronizadas nem padronizáveis. 
É um desconforto saber que Deus não é controlável por nós, seja por meio de nossas orações bonitas, nossas ofertas financeiras sacrificiais ou nossas ações beneméritas.
É um desconforto não ver Deus em nosso retrovisor.
Mas nós só podemos orar a Deus porque não sabemos como Ele age, uma vez que Ele é impadronizável, 
imprevisível, 
imponderável, 
imanipulável, 
indominável,
incontrolável, 
incomprável,
incomparável.
Só um Deus que não segue padrões pode atender as nossas orações, sobretudo aquelas que integram o rol das (humanas) impossibilidades. 

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Jesus era... PERIPATÉTICO

Max Gehringer

Numa das empresas em que trabalhei, eu fazia parte de um grupo de treinadores voluntários. Éramos coordenados pelo chefe de treinamento, o professor Lima, e tínhamos até um lema: "Para poder ensinar, antes é preciso aprender" (copiado, se bem me recordo, de uma literatura do Senai). Um dia, nos reunimos para discutir a melhor forma de ministrar um curso para cerca de 200 funcionários. Estava claro que o método convencional -- botar todo mundo numa sala -- não iria funcionar, já que o professor insistia na necessidade da interação, impraticável com um público daquele tamanho.

Como sempre acontece nessas reuniões, a imaginação voou longe do objetivo, até que, lá pelas tantas, uma colega propôs usarmos um trecho do Sermão da Montanha como tema do evento. E o professor, que até ali estava meio quieto, respondeu de primeira. Aliás, pensou alto:

-- Jesus era peripatético...

Seguiu-se uma constrangida troca de olhares, mas, antes que o hiato pudesse ser quebrado por alguém com coragem para retrucar a afronta, dona Dirce, a secretária, interrompeu a reunião para dizer que o gerente de RH precisava falar urgentemente com o professor. E lá se foi ele, deixando a sala à vontade para conspirar.

-- Não sei vocês, mas eu achei esse comentário de extremo mau gosto -- disse a Laura.

-- Eu nem diria de mau gosto, Laura. Eu diria ofensivo mesmo -- emendou o Jorge, para acrescentar que estava chocado, no que foi amparado por um silêncio geral.

-- Talvez o professor não queira misturar religião com treinamento -- ponderou o Sales, que era o mais ponderado de todos. -- Mas eu até vejo uma razão para isso...

-- Que é isso, Sales? Que razão?

-- Bom, para mim, é óbvio que ele é ateu.

-- Não diga!

-- Digo. Quer dizer, é um direito dele. Mas daí a desrespeitar a religiosidade alheia...

Cheios de fúria, malhamos o professor durante uns dez minutos e, quando já o estávamos sentenciando à fogueira eterna, ele retornou. Mas nem percebeu a hostilidade. Já entrou falando:

-- Então, como ia dizendo, podíamos montar várias salas separadas e colocar umas 20 pessoas em cada uma. É verdade que cada treinador teria de repetir a mesma apresentação várias vezes, mas... Por que vocês estão me olhando desse jeito?

-- Bom, falando em nome do grupo, professor, essa coisa aí de peripatético, veja bem...

-- Certo! Foi daí que me veio a idéia. Jesus se locomovia para fazer pregações, como os filósofos também faziam, ao orientar seus discípulos. Mas Jesus foi o Mestre dos Mestres, portanto a sugestão de usar o Sermão da Montanha foi muito feliz. Teríamos uma bela mensagem moral e o deslocamento físico... Mas que cara é essa?...Peripatético quer dizer "o que ensina caminhando".

E nós ali, encolhidos de vergonha. 
Bastaria um de nós ter tido a humildade de confessar que desconhecia a palavra que o resto concordaria e tudo se resolveria com uma simples ida ao dicionário. Isto é, para poder ensinar, antes era preciso aprender. Finalmente, aprendemos. Duas coisas. A primeira é: o fato de todos estarem de acordo não transforma o falso em verdadeiro. E a segunda é que a sabedoria tende a provocar discórdia, mas a ignorância é quase sempre unânime.
Fonte: Revista VOCÊ SA

A igreja protestante já não protesta mais


A Reforma Protestante do Século XVI foi o maior movimento na igreja cristã depois do Pentecostes. Não foi uma inovação, mas uma volta ao cristianismo puro e simples, uma retomada da doutrina apostólica, um retorno às Escrituras. A igreja cristã havia se desviado da verdade, e introduzido doutrinas e práticas estranhas às Escrituras. O culto às imagens, a mediação dos santos, a veneração a Maria, a salvação pelas obras, o confessionário, o purgatório, as relíquias, as indulgências e a infalibilidade papal foram desvios gritantes que encontraram guarida na igreja. Urgia uma Reforma e Deus preparou o momento e as pessoas certas para essa volta às Escrituras. No dia 31 de Outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero, fixava nas portas da igreja de Wittenberg suas noventa e cinco teses contras as indulgências, deflagrando, assim, esse decisivo movimento. 
Hoje, ao olharmos o cenário religioso brasileiro constatamos que a igreja evangélica precisa de uma nova Reforma. Desviamo-nos do caminho da ortodoxia. As verdades essenciais da fé evangélica estão ausentes de muitos púlpitos chamados protestantes. 
Novidades estranhas às Escrituras têm sido introduzidas nas igrejas sob a conivência de uns e o silêncio de outros.

A igreja protestante já não protesta mais.

Somos chamados de evangélicos, mas o puro evangelho está escasseando em muitas igrejas. Temos influência política, mas falta-nos autoridade moral. Temos poder econômico, mas falta-nos poder espiritual. Temos um explosivo crescimento quantitativo, mas falta-nos o crescimento qualitativo. Precisamos de uma nova Reforma. Listaremos a seguir três motivos que exigem uma nova Reforma já. 
  1. Porque o liberalismo teológico tem assaltado muitas igrejas em nossa Pátria - O mesmo liberalismo que devastou as igrejas na Europa, e na América do Norte chegou às terras brasileiras, e seu fermento maldito está presente em muitos seminários, e este veneno letal tem sido espalhado das cátedras para os púlpitos e dos púlpitos para os crentes e assim, muitas igrejas já não crêem mais na inerrância e suficiência das Escrituras. Em consequência desse colapso espiritual há algumas igrejas que defendem um concubinato espúrio entre cristianismo e evolucionismo, negando a realidade da criação, conforme registrada em Gênesis 1 e 2.
  2. Porque o misticismo sincrético tem invadido muitos arraiais evangélicos - Temos visto a igreja evangélica brasileira capitular-se ao misticismo pagão. O verdadeiro evangelho está ausente de muitos púlpitos. Prega-se sobre prosperidade e não sobre salvação. Prega-se sobre curas e milagres e não sobre arrependimento e novo nascimento. O lucro substituiu a mensagem da salvação em muitas igrejas. Temos visto igrejas se transformando em empresas, o púlpito em balcão, o evangelho num produto e os crentes em consumidores. Além desse descalabro, muitas crendices têm substituído à verdade em não poucas igrejas. Esses crentes incautos têm se alimentado do farelo do sincretismo em vez de serem nutridos pelo Pão da Vida. Há crentes que olham para a Palavra de Deus como um livro mágico e consultam a Bíblia como se ela fosse um horóscopo. Há aqueles que colocam um copo d’água sobre o aparelho de televisão, enquanto o suposto homem de Deus ora, pensando que essa água "benzida" tem poder extraordinário. Essas práticas não são bíblicas e devem ser reprovadas. Urge certamente uma nova Reforma.
  3. Porque muitas igrejas se acomodaram a uma ortodoxia morta – A Reforma restaurou não apenas a supremacia das Escrituras e a primazia da pregação, mas também, enfatizou a necessidade de uma vida piedosa. Não podemos separar a teologia da vida; a doutrina da prática; a ortodoxia da piedade.

Não basta conhecer a verdade, precisamos ser transformados por essa verdade. Na Igreja Reformada encontramos teologia pura e vida santa. 

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cuidado com as palavras de morte


Irmão mais novo, ele chegou para a primeira aula de química de sua vida.
A professora percebeu nele algum traço com um ex-aluno ou sentiu algo pelo nome e foi logo perguntando:
-- Você é irmão do Fulano?
-- Sim.
Então, a professora, do alto de sua inocente e cruel estupidez, falou do seu desejo:
-- Olha, preste atenção no que lhe vou dizer: 'O seu irmão foi o melhor aluno que já tive até hoje! Vamos ver como você se sai...'
O menino aprendeu bem todas as matérias da escola, menos uma: química.
As palavras de um professor, não importa a sua intenção, produzem vida ou geram morte.
Sim, as palavras de um professor ou de um pai ou de qualquer outra pessoa com ascendência sobre as crianças produzem vida ou geram morte. Nem todas as crianças conseguem superar os efeitos das palavras de morte recebidas.

Fonte: Prazer da Palavra

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vivendo no futuro


"Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão; porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne. Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível" Filipenses 3:1-6 

A juventude de Paulo mostra uma dedicação ao estudo intensivo da lei. Usando seu conhecimento da lei, ele atacou os cristãos com uma vingança incomum. E não passou tempo lamentando seu passado; assim que conheceu Jesus, sua intensidade concentrou-se no futuro e na busca desse relacionamento.
Você permite-se buscar a Jesus?

Seus esforços diários estão focados no porvir, ao invés de no outrora?

Não entre por esse caminho! O que importa é perceber que você precisa de um Salvador e, então, permita que ele habite seu coração.

Fonte: Thomas Lupo

sábado, 22 de outubro de 2011

Edital de Convocação para Assembléia de Fundação


Edital de Convocação para Assembléia de Fundação
Associação de Promoção da Infância e Adolescência – APRISCO.ORG

Convidamos as pessoas interessadas para assembleia de fundação da “Associação de Promoção da Infância e Adolescência – APRISCO.ORG”, a comparecerem no dia 15 de novembro de 2011, às 15:00hs, no seguinte local: Chácara Lucimar – Estrada dos Três Porquinhos, s/n, Bairro Robalo, Aracaju, SE, para participarem da mesma, na qualidade de sócio fundador, ocasião em que será discutido e votado o Estatuto Social e eleitos os membros da Diretoria e Conselho Fiscal.

Aracaju, 22 de outubro de 2011.

Comissão Organizadora

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Os Evangélicos e a Revolução Moral Gay



 

Albert Mohler Jr.

Dr. Albert Mohler é o presidente do Southern Baptist Theological Seminary, pertencente à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos; é pastor, professor, teólogo, autor e conferencista internacional, reconhecido pela revista Times como um dos principais líderes entre o povo evangélico norte-americano. É casado com Mary e tem dois filhos, Katie e Christopher.

A igreja cristã tem enfrentado muitos desafios na sua história de 2000 anos. Mas agora está enfrentando um desafio que  sacode seus alicerces: o homossexualismo.
Para muitos observadores, isso parece estranho e até mesmo trágico. Por que os cristãos não podem simplesmente unir-se à revolução?
E não se enganem, é uma revolução moral. Como o filósofo Kwame Anthony Appiah da Universidade de Princeton demonstrou em seu recente livro, "The Honor Code" (O Código de Honra), as revoluções morais geralmente permanecem por longos períodos. Mas isso é difícil de acontecer com o que temos testemunhado na questão do homossexualismo.
Em menos de uma simples geração, o homossexualismo passou de uma coisa que era quase universalmente entendida como pecado, para outra  que está sendo declarada equivalente à moral da heterossexualidade — e merece tanto a proteção legal quanto o encorajamento público. Theo Hobson, um teólogo britânico, argumenta que isto não é exatamente o enfraquecimento de um tabu. Pelo contrário, é uma inversão moral que acusa aqueles que defendem a antiga moralidade de nada menos que "deficiência moral".
As igrejas e denominações liberais facilmente escaparam dessa situação desagradável. Simplesmente se acomodaram à nova realidade moral. Agora o padrão está estabelecido. Essas igrejas discutem o assunto com os conservadores argumentando que mantêm a antiga moral e os liberais defendendo que a igreja deve se adaptar ao que é novo. Finalmente, os liberais ganharam e os conservadores perderam. A seguir, a denominação consagra abertamente os candidatos gays ou decide abençoar as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Esse é um caminho pelo qual os cristãos evangélicos comprometidos com toda a autoridade da Bíblia não podem tomar. Uma vez que cremos que a Bíblia é a palavra de Deus revelada, não podemos nos acomodar com essa nova moralidade. Não podemos fazer de conta que não sabemos o que a Bíblia ensina explicitamente, que todos os atos homossexuais constituem pecado, o que acontece em todo o comportamento sexual humano fora da aliança do casamento. Cremos que Deus revelou um padrão para a sexualidade humana que além de apontar para o caminho da santidade, também indica a verdadeira felicidade.
Portanto não podemos aceitar os sedutores argumentos que as igrejas liberais adotaram tão rapidamente. O fato de que o casamento entre pessoas do mesmo sexo agora é uma realidade legal em diversos estados significa que devemos futuramente estipular que seguimos as Escrituras para definir o casamento como a união de um homem e uma mulher — e nada mais.
Fazemos isso sabedores de que antes, em nossa sociedade, muitos  partilhavam das mesmas pressuposições morais, mas agora um novo mundo está surgindo rapidamente. Não precisamos ler  as pesquisas e as avaliações, tudo o que temos de fazer é conversar com os nossos vizinhos ou assistir a entrevistas culturais.
Nesta situação cultural muito desagradável, os evangélicos devem se declarar dolorosamente explícitos de que não falamos sobre o pecado da homossexualidade como se nós não tivéssemos pecado. Na verdade, é exatamente porque nos reconhecemos pecadores e sabemos da necessidade de um salvador é que viemos a crer em Jesus Cristo. Nosso maior temor não é que a homossexualidade seja normatizada e aceita, mas que os homossexuais não reconheçam sua própria necessidade de Cristo e do perdão dos seus pecados.
Esta não é uma preocupação que seja facilmente expressa aos poucos. É no que verdadeiramente acreditamos.
Ficou abundantemente esclarecido que os evangélicos falharam de tantas maneiras na solução deste desafio. Temos com freqüência falado sobre a homossexualidade de maneira crua e simplista. Falhamos em reconhecer que a sexualidade define claramente que somos seres humanos. Falhamos em reconhecer o desafio da homossexualidade como questão evangélica. Somos aqueles, afinal, que supomos saber que o Evangelho de Jesus Cristo é o único remédio para o pecado, a começar do nosso próprio.
Minha esperança é que os evangélicos estejam agora prontos para assumir este desafio de uma maneira nova e significativa. Realmente não temos escolha, pois estamos falando de nossos próprios irmãos e irmãs, nossos próprios amigos e vizinhos, ou talvez os jovens nos bancos ao lado.
Não podemos escapar do fato de que estamos vivendo no meio de uma revolução moral. Entretanto, não é apenas o mundo que nos rodeia que está sendo testado, mas também a igreja cristã. Precisamos descobrir quanto cremos no Evangelho que tão impetuosamente pregamos.
Traduzido por: Yolanda Mirdsa Krievin
Copyright:
© R. Albert Mohler Jr.
©2011 Editora Fiel

Traduzido do original em inglês: Evangelicals and the Gay moral Revolution. Publicado originalmente no site: www.albertmohler.com

Seminário de Discipulado Cristão em Salvador



 


Público alvo
 

pastores, líderes, seminaristas, missionários, evangelistas e crentes interessados em se aprofundar no tema “Discipulado Cristão”

Objetivo
 

Este seminário objetiva proporcionar condições aos pastores e líderes desenvolver um plano de discipulado na sua igreja independente da estrutura eclesiástica que adotam.

O seminário enfatiza a visão do ministério do discipulado cristão e seus princípios fundamentais, dando ferramentas para que a igreja avalie sua estratégia de discipulado atual, projete e planeje sua estratégia intencional de discipulado para o futuro.


Ministrantes: Mário IKeda, Pr. Roberto Amorim e Diana Minho


Investimentos


Inscrição: R$ 45,00 (consulte pacote especial para grupos)
(Inclue: Livro tema do Seminário, material didático e certificado de participação)


Alimentação: R$ 20,00
(inclue: do café da manhã, almoço e janta  de sábado  e café da manhã de domingo)


Informações: 3328 0050 e 3393 1416
josiasbrasil@editoravasonovo.com.br

Quer realizar este seminários e outros eventos na sua igreja cidade ou região? Contate-nos: eventos@editoravasonovo.com.br

Mário Megumi Ikeda

Foi Diretor de Evangelismo e Missões do Pará e Amapá, Diretor de Evangelismo e Adjunto do Diretor Executivo da Junta de Missões Nacionais e Professor de Planejamento Estratégico da IBER.
Atualmente é diretor da Interage Sistemas Integrados, empresa que presta assistência a projetos de marketing, assessoria Editorial, Logística, Planejamento Estratégico e suas respectivas implementações.
Ministrante de Cursos de Capacitação para a Editora SABRE e Coordenador Nacional da Life Way Brasil e parceiro da LifeWay Internacional

Pr. Roberto Amorim

Teólogo, pós graduando em Gênero, Corporeidade e Religião,
Foi vice-presidente e executivo da Convenção Batista Baiana, executivo da Associação Batista do Salvador , presidente e executivo da Ordem dos Pastores de Salvador. Lecionou no Seminário Teológico Batista do Nordeste e no Centro Evangélico Unificado
Atualmente é o Executivo para a Bahia do Instituto Haggai do Brasil e docente Nacional do mesmo, Professor da Faculdade Batista Brasileira e Pastor de Igreja Batista da da Proclamação e da Igreja Batista  da Cidade,

Diana Minho

Educadora Religiosa e Pedagoga, com especialização em Pedagogia na Empresa e Administração Escolar
Foi missionária da Junta de Missões Nacionais durante 24 anos, coordenou o Polo Nacional de Evangelização, foi executiva do Projeto Salvando Salvador e Diretora do IBER (atual CIEM), Rio de Janeiro - durante 5 anos
Atualmente é Líder do Ministério de Ensino da Igreja Batista Metropolitana, Coordenadora Pedagógica do Módulo Missões e Evangelismo  e Professora de Missiologia do IBM (Instituto Bíblico Metropolitano) 
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

A nós pertence o corar de vergonha - C. H. Spurgeon


"Ó SENHOR, a nós pertence o corar de vergonha... porque temos pecado contra ti" Daniel 9.8


Um profundo senso do pecado, da sua infelicidade e da punição que ele merece deve fazer com que nos prostremos diante do trono de Deus. Temos pecado como crentes. Embora tenhamos sido abundantemente abençoados, temos sido ingratos.
Privilegiados ao máximo, não temos produzido frutos proporcionais ao benefício recebido. Do que o crente não se envergonhará, quando considerar o seu passado? Os nossos dias passados, quando não éramos salvos, têm de ser perdoados e esquecidos. No entanto, desde o dia de nossa conversão, temos pecado contra a luz e contra o amor — a luz que iluminou nossas mentes e o amor no qual nos regozijamos.

O pecado cometido por um pecador não perdoado possui consequências leves, se comparado com um pecado de um dos próprios eleitos de Deus que tem desfrutado de comunhão com Cristo. Pense em Davi! Muitos falarão a respeito do pecado de Davi, mas considere o seu arrependimento!

Ouça os ossos feridos de Davi, quando cada um deles profere os gemidos de sua dolorosa confissão! Veja as lágrimas de Davi, quando elas caem no chão, e escute os profundos suspiros que acompanham a música branda de sua harpa! NÓS TEMOS PECADO; BUSQUEMOS, POIS, O ESPÍRITO DE ARREPENDIMENTO. Pensemos no apóstolo Pedro. Falamos sobre o seu pecado de negar a Cristo.

Lembremo-nos de que ele chorou amargamente (Lucas 22:62). Não temos qualquer negação de nosso Senhor da qual temos de nos lamentar com lágrimas? OS NOSSOS PECADOS, ANTES E DEPOIS DE NOSSA CONVERSÃO, PODERIAM NOS MANDAR PARA O LUGAR DE FOGO INESTINGUIVEL, SE NÃO FOSSE POR CAUSA DA SOBERANA MISERICÓRDIA DE DEUS. Prostre-se com um senso de pecaminosidade e ADORE A DEUS. Admire a graça que o salvou, a misericórdia que o poupou e o amor que o perdoou!

Quando seus pensamentos e aflições darão lugar a uma obediência prática do evangelho? 

Fonte: Thomas Lupo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Bíblia fala algo sobre eleição?



  1. "NOS ESCOLHEU antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis" Efésios 1:4
  2. "Ele NOS PREDESTINOU para sermos Seus filhos adotivos por Jesus Cristo, conforme a decisão da SUA VONTADE" Efésios 1:5
  3. "Nele, PREDESTINADOS pela decisão d'Aquele que tudo opera segundo o conselho da SUA VONTADE, fomos feitos Sua herança" Efésios 1:11
  4. "E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros, aqueles que ERAM SALVOS" Atos 2:47
  5. "Porque DEUS VOS ESCOLHEU desde o principio para serdes salvos" 2 Tessalonicenses 2:14
  6. "RESERVEI para Mim sete mil homens que não dobraram o joelho a Baal" Romanos 11.4
  7. "Se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma vida se salvaria. Mas por causa dos ELEITOS aqueles dias serão abreviados" Mateus 24:22
  8. "Pois hão de surgir falsos Messias... de modo a enganar, se possível, até mesmo os ELEITOS" Mateus 24:23
  9. "Ele enviará os Seus anjos que, ao som da grande trombeta, reunirão os SEUS ELEITOS..." Mateus 24:31
  10. "E Deus não faria justiça a SEUS ELEITOS que clamam a Ele dia e noite, mesmo que os faça esperar?" Lucas 18:7
  11. "Portanto, como ELEITOS DE DEUS, santos e amados..." Colossenses 3:12
  12. "Paulo, servo de Deus... para levar os ELEITOS DE DEUS à fé e ao conhecimento da verdade conforme a piedade" Tito 1:1
  13. "Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros... ELEITOS, segundo a presciência de Deus Pai..." 1 Pedro 1:1,2
  14. "O ancião à senhora ELEITA..." 1 João 1
  15. "Os filhos da tua irmã ELEITA te saúdam" 1 João 13
  16. "A que está em Babilônia, ELEITA como vos, vos saúda" 1 Pedro 5:13
  17. "Por eles eu rogo, não rogo pelo mundo, mas pelos que ME DESTE, porque são Teus" João 17:9
  18. "Muito alegres por estas palavras, os gentios glorificavam a Palavra do Senhor, e todos aqueles que eram DESTINADOS à vida eterna abraçaram a fé" Atos 13:48
  19. "Porque os que DE ANTEMÃO Ele conheceu, esses também PREDESTINOU a serem conformes à imagem do Seu Filho... E OS QUE PREDESTINOU, também os chamou; e os que chamou, também os justificou, e os que justificou, também os glorificou... DEPOIS DISTO, QUE NOS RESTA A DIZER?" Romanos 8:29-31
  20. "Assim também no tempo atual constituiu-se um resto segundo A ELEIÇÃO da graça. E se é por graça, não é pelas obras, do contrario a graça não é mais graça" Romanos 11:6
  21. "...quando não haviam nascido, e nada tinham feito de bem ou de mal, a fim de que ficasse firme a LIBERDADE DA ESCOLHA DE DEUS, dependendo não das obras, mas daquele que chama, foi-lhe dito, O maior servirá ao menor" Romanos 9:11
  22. "Aquilo que tanto aspira, Israel não conseguiu; conseguiram-no, porém, OS ESCOLHIDOS" Romanos 11:7
  23. "Mas o que é loucura no mundo, Deus o ESCOLHEU... o que é fraqueza no mundo, Deus o ESCOLHEU... o que é vil e desprezado... DEUS ESCOLHEU...a fim de que nenhuma criatura se possa vangloriar diante de Deus" 1 Colossenses 1:27
  24. "Portanto, NÃO NOS DESTINOU Deus para a ira, mas sim para alcançarmos a salvação" 1 Tessalonicenses 5:9
  25. "Mais exatamente, quem és tu, oh homem, para discutires com Deus? Vai acaso a obra dizer ao artífice: Por que me fizeste assim? O oleiro não pode formar da sua massa seja um utensílio para uso nobre, seja um outro para uso vil?" Romanos 9:20-21
  26. "Farei misericórdia a quem EU FIZER misericórdia e terei piedade de quem EU TIVER piedade" Romanos 9:14

Quando consideramos o relacionamento de um Deus Soberano com um mundo caído, enfrentamos basicamente quatro opções: 

  1. Deus poderia decidir não prover nenhuma oportunidade para ninguém ser salvo;
  2. Deus poderia prover uma oportunidade para todos serem salvos;
  3. Deus poderia intervir diretamente e garantir a salvação de todas as pessoas;
  4. Deus poderia intervir diretamente e garantir a salvação de algumas pessoas.

Todos os Cristão imediatamente excluem a primeira opção. A maioria dos Cristãos  excluem a terceira. Enfrentamos o problema que Deus salva alguns e não a todos. O Calvinismo responde com a quarta opção. A visão Calvinista da predestinação ensina que Deus ativamente intervém nas vidas dos eleitos para ter certeza absoluta de que eles sejam salvos. É claro que o restante é convidado a Cristo e é dada a eles a oportunidade para que sejam salvos, se eles quiserem. Mas o calvinismo assume que, sem uma intervenção de Deus, ninguém jamais vai querer Cristo. Deixado a si mesmo, ninguém jamais vai escolher Cristo.

Este é precisamente o ponto da disputa. As visões não reformadas da predestinação assumem que cada criatura decaída é deixada com a capacidade de escolher Cristo. O homem não é visto como sendo tão decaído que seja necessária a direta intervenção de Deus ao grau que o Calvinismo firma. As visões não reformadas todas deixam ao poder do homem que lance na urna o voto decisivo para o seu destino definitivo. Nestas visões, a melhor opção é a segunda. Deus provê oportunidades para que todos sejam salvos. Mas, certamente, as oportunidades não são iguais, uma vez que vastas multidões de pessoas morrem sem jamais ouvir o Evangelho.

O não reformado faz objeções à quarta opção porque ela limita a salvação a um seleto grupo que Deus escolhe. O não reformado faz objeções à segunda opção porque ele vê a oportunidade universal de salvação como não provendo o suficiente para salvar a todos. O Calvinista vê Deus fazendo muito mais pela raça humana decaída através da opção quatro do que através da opção dois. O Não Calvinista vê justamente o inverso. Ele pensa que dar uma oportunidade universal, embora falhe em garantir a salvação a todos, é mais benevolente do que garantir a salvação de alguns e não de outros.

E você? Qual a sua opinião? Você defende o Calvinismo, Arminianismo ou algum outro pensamento? Faça seu comentário.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O preguiçoso tem suas razões. Será?


O preguiçoso tem suas razões. Do alto de sua inércia, parece pensar: "As coisas vão me acontecer, não importa o que faça. O sucesso sai da sorte. Não há pessoas que vencem sem trabalhar? Por que eu o faria?"
Assim, por exemplo, há pessoas saudáveis e em tempo de atividade que conseguem passar o dia inteiro sem fazer nada que implique em esforço. No máximo, passam as horas diante da televisão, cujos canais trocam sem sair do sofá, graças ao controle remoto, este tributo à indolência.
O preguiçoso não toma iniciativa, que pode até dar errado, mas nunca dará certo, se não for ousada.
O preguiçoso não constrói oportunidades, por falta de interesse.
Parece que o senso estético do preguiçoso lhe dá um certo asco pelo suor.
O preguiçoso pode até ir ter com as formigas (Provérbios 6.6), para se inspirar no esforço delas, desde que o sol não esteja forte ou não esteja chovendo ou o habitat delas não fique longe.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

De quem é a iniciativa na oração?


Lendo as orações da Bíblia, aprendemos também que Deus toma a iniciativa.
Poderíamos pensar nas grandes chamadas de Deus a pessoas específicas (Noé, Abraão, Moisés, Isaías, Jeremias, Amós, Pedro, Paulo), mas pensemos numa mulher desamparada: Agar (Gênesis 16).
Como iria ela orar ao Deus de Abraão, se este homem a humilhara?
Grávida, à beira de um oásis, espera o pior, mas Deus a encontra no deserto.
Ela orou (numa das mais curtas preces de exaltação encontrada na Palavra de Deus: "tu és o Deus que me vê") porque o Senhor veio em seu socorro primeiro.
Achamos que tomamos a iniciativa de orar, mas estamos sempre respondendo.

Fonte: Prazer da Palavra

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vivemos com fé no futuro


"Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam. Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas" Filipenses 3:17-21

Viver como cidadão do céu significa que o que faz revela atributos celestiais. E o que você revela como cidadão está guiando alguém que está lhe observando, no sentido de como ser um bom cidadão. Se não há problema falar mal de um irmão, então acharão que não há problema agirem da mesma maneira; eis uma armadilha fácil!
O que sua conduta mostra aos outros?
Você tem consciência do quanto influencia as pessoas?
Viva de tal maneira que o observado sobre sua cidadania celestial seja um retrato verdadeiro.

Fonte: Thomaz Lupo Neto

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O poder do louvor


Os dois chegaram à prisão e, com habitual truculência, foram algemados e amarrados numa cela.
Os dois foram encarcerados não porque roubassem, não porque brigassem, não porque não pagassem seus impostos, não porque dirigissem bêbados, não porque desviassem dinheiro público, não porque abusassem de alguém.
Os dois estavam sendo injustiçados, mas não reclamaram de Deus e nem dirigiram suas vozes ao céu para perguntar "por que?".
Os dois optaram pelo improvável. De memória, começaram a cantar todas as músicas que seus corações abrigavam. Não sabemos que canções eram, apenas que eram músicas de louvor a Deus.
Os dois anteciparam o que William Law (1686-1761) ensinaria: "Qualquer coisa que lhe pareça uma calamidade se transformará em bênção, se você louvar e agradecer a Deus por ela".
Os dois tiveram interrompidos os seus louvores para verem a imediata resposta às suas orações.
O chão tremia, as paredes ruíam, as algemas se abriam, mas Silas e Paulo não tiveram medo quando lhes alcançou, poderoso, o amor de Deus.