terça-feira, 27 de setembro de 2011

Hora de calar


O pregador antigo (Eclesiastes 3.7) nos diz que há hora de calar.
No entanto, ele não nos diz "quando", certamente para que cada um de nós faça sua agenda.
É hora de calar quando as críticas se sucedem ao nosso trabalho. Dá vontade de explicar, mas o erro continuará sendo o que é: erro.
É hora de calar quando a raiva faz avermelhar nosso rosto por causa do ataque recebido. Se falarmos, vamos cometer os mesmos excessos que nos iraram.
É hora de calar quando temos muitas coisas para contar, coisas que, exibidas, podem mostrar como estamos na frente ou acima dos outros.  É hora de calar quando nossos lábios projetam que se ocuparão da vida alheia.
Quando calamos, podemos pedir a Deus que nos ajude a ouvir (mesmo que sejam críticas), que nos acalme o coração para que o nosso temperamento bata no ritmo da serenidade, que nos ponha na escola da humildade, essa virtude que produz conhecimento sem ostentação.

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