Ser Discípulo de Cristo tem um Preço
A reflexão à seguir foi escrita pelo meu amigo Riedson Alves Filho, pastor Batista em Salvador, Bahia.
"Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me." (Lc 9:23).
Tenho refletido ultimamente sobre o discipulado. O convite de Jesus ao discipulado é uma proposta radical. Ser discípulo de Cristo tem um preço que nem sempre a Igreja tem se disponibilizado a pagar. Pelo convite de Jesus exposto acima percebemos que existem algumas implicações em ser discípulo.
Tenho visto por aí um convite a seguir Jesus da forma que mais é confortável. Pensando nisso temos produzido Igrejas que adéquam suas doutrinas e mensagens às “necessidades” do povo. Mas ao lermos o convite de Jesus ao discipulado o que encontramos é uma proposta de choque. Jesus não nos chama ao que é conveniente, muito menos ao fácil, a linguagem é compreensível, mas antes não fosse, pois sendo assim não seria tão dura.
Jesus chama os discípulos, mas não os adula. Ele faz um convite, mas sem preocupação se seria ou não agradável. Jesus logo de início diz que o caminho não é para todos. Preste bastante atenção: “se alguém”. O caminho não é para todos, é para aqueles que querem, que estão dispostos a largar tudo, deixar tudo para traz. Abandonar tudo o que tem valor próprio e escolher o valor de Cristo como soberano. Nas palavras do apóstolo Paulo: “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.” (Fp 3:7).
Jesus chama os discípulos ao discipulado de renúncia, servir a Jesus implica em renunciar, perder tudo por causa de Cristo. Carregar a cruz significa abandonar seu orgulho próprio, pois sem autonegação não é possível carregar nenhuma cruz. Sem abrir mão de si mesmo não é possível nos identificarmos com Jesus, pois, assim como para Jesus carregar a Cruz significou ser rejeitado, para nós discípulos, carregarmos a cruz significa nos identificarmos com o nosso mestre, mesmo que isso implique em rejeição exterior. Mesmo que isso nos custe emprego, amizades, ou, em alguns casos, até a própria família. Jesus disse isso aos seus discípulos. (Mt 10:37).
Jesus chama os discípulos ao discipulado diário: “dia a dia tome a sua cruz”. Discipulado não é feito apenas no domingo, é vivido durante a semana inteira, todos os meses, toda a vida, não se tirar férias de ser discípulo de Cristo, não se pode anunciar-se como discípulo somente quando conveniente, ser discípulo é estar sempre apto a responder ao chamado, difícil chamado! Dizendo: eis-me aqui, envia-me a mim. (Is 6:8 parte final).
"Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me." (Lc 9:23).
Tenho refletido ultimamente sobre o discipulado. O convite de Jesus ao discipulado é uma proposta radical. Ser discípulo de Cristo tem um preço que nem sempre a Igreja tem se disponibilizado a pagar. Pelo convite de Jesus exposto acima percebemos que existem algumas implicações em ser discípulo.
Tenho visto por aí um convite a seguir Jesus da forma que mais é confortável. Pensando nisso temos produzido Igrejas que adéquam suas doutrinas e mensagens às “necessidades” do povo. Mas ao lermos o convite de Jesus ao discipulado o que encontramos é uma proposta de choque. Jesus não nos chama ao que é conveniente, muito menos ao fácil, a linguagem é compreensível, mas antes não fosse, pois sendo assim não seria tão dura.
Jesus chama os discípulos, mas não os adula. Ele faz um convite, mas sem preocupação se seria ou não agradável. Jesus logo de início diz que o caminho não é para todos. Preste bastante atenção: “se alguém”. O caminho não é para todos, é para aqueles que querem, que estão dispostos a largar tudo, deixar tudo para traz. Abandonar tudo o que tem valor próprio e escolher o valor de Cristo como soberano. Nas palavras do apóstolo Paulo: “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.” (Fp 3:7).
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