terça-feira, 26 de julho de 2011

PORQUE NÃO FAZEMOS O BEM QUE QUEREMOS FAZER?

Os gestos nos definem.
E certamente gostaríamos que fôssemos definidos por gestos generosos. E muitas vezes não o somos porque eles nos custam. Custa-nos sair de onde estamos para dar um abraço num amigo triste e distante. (Um dia, uma dupla de amigos viajou 500 quilômetros para me visitar, enfermo.) Tem um preço abrir o bolso e contribuir para uma pessoa ou para uma causa na qual acreditamos. (Muitas vezes já fizeram isto comigo.) Há um risco em dar um voto de confiança em quem um dia (quem sabe há tanto tempo) riscamos de nosso rol de amigos. (Obrigado.) É perigoso parar na estrada e socorrer uma familia com o carro precisando de socorro. (Um dia, um desconhecido parou por mim.) Todos estes gestos para comigo (e certamente para com você) tiveram um custo. Se meditássemos no custo dos gestos cometidos em nosso favor, cometeríamos mais gestos generosos, que, então, nos definiriam.

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