quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A felicidade não é um mito. Pergunte por que?


Enquanto leio os resultados de uma pesquisa sobre o que é a felicidade, escuto a história de uma brasileira, enfermeira pós-graduada, que decidiu atuar como missionária em Moçambique. Sem salário, terá que encontrar amigos e igrejas que a sustentem no novo país. O sentido de sua vida -- diz ela -- não está na segurança de um bom emprego público federal na sua área de formação, certamente o sonho que muitos não conseguiram realizar e que ela abandonou com a alegria de estar fazendo a coisa certa. Na pesquisa, dinheiro e emprego estão no topo dos fatores para a felicidade, mas não para esta mulher que se prepara para viver na África.
Enquanto leio que a felicidade é um estado transitório feito de momentos que vão e vêm, com nada de definitivo, pergunto a um jovem que deixa o Brasil, onde veio para tratamento de um câncer, por que voltar ao Afeganistão depois dos doze anos de escassez, ameaças e riscos de morrer ali experimentados? Ele me faz saber que a razão de sua vida é ajudar aquele país a se superar, alvo que o leva a sonhar em criar lá uma universidade de orientação cristã para propor as mudanças que aquela cultura precisa.

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