E se recebêssemos o que merecemos?

Ele chegou ao banco de que era correntista.

Com pressa, procurou outro gerente de atendimento. O seu estava ocupado.

O gerente, sem ninguém para atender, lhe perguntou se a sua conta era vip.

Ele respondeu que não.

-- Então, seu gerente vai lhe atender daqui a pouco. Espere, por favor.

Acontece que o cliente queria apenas uma orientação sobre a aplicação que precisava fazer. Recebera uma herança de grande valor e não queria deixar o dinheiro parado, mas precisaria esperar o gerente da sua conta, típica da maioria dos clientes.

Esperou ser atendido e fez sua aplicação.

No dia seguinte, o telefone da sua casa tocou bem cedo. Era o gerente que se recusara a atendê-lo.

-- Aqui é o Fulano. A partir de agora, vou atender sua conta. Você agora é cliente especial. Passe aqui para tomarmos um café.

Assim caminha a humanidade.

Na lógica do mérito, quem tem, tem mais.

Na lógica da graça, quem não tem, passa a ter, ao receber de graça.

Por sua graça, Deus não age como gerente de banco. Pouco lhe importa o tamanho de nossa conta corrente. Ele não nos trata segundo os nossos títulos.

A graça é coisa de Deus.

Fonte: Prazer da Palavra

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