quarta-feira, 27 de março de 2013

A ÚLTIMA QUARTA-FEIRA

Era quarta-feira.
Jesus está em Betânia, colada em Jerusalém, terra de pouca gente. Uma delas era Simão, ex-leproso mas ainda conhecido como se fosse um leproso. Deu uma festa. Jesus, que não tinha preconceito, aceitou o convite e ainda levou alguns discípulos, o traidor entre eles.
Pelo meio do jantar, entra uma mulher. Ou não fora convidada ou ninguém a notara.
Tem na mão um vaso. Era um vaso de alabastro, um tipo de pedra clara usada também em esculturas e mesmo em construções. Tinha um gargalo alongado. Estava cheio de nardo, um perfume muito caro, quando não era falso.
A mulher se aproxima com o vaso na mão. Olha para Jesus e deseja homenageá-lo. Simão, o anfitrião, devia ter feito isto, mas não o fez. Fazia parte da arte de receber bem, mas o dono da casa se descuidou ou não o desejou. Talvez os anos de interdição por causa da enfermidade o tenham deixado um pouco insensível.
Aquela mulher não perdera a sensibilidade.
Seria preciso quebrar o gargalo. Sem que ninguém percebesse, arrebentou o seu vaso na ponta e, carinhosamente, derramou o nardo original sobre a cabeça de Jesus.
Era quarta-feira.
Ninguém aprovou, exceto Jesus.
Jesus aprovou o gesto daquela mulher. Era gesto de quem vivia intensamente. Era gesto de quem tinha o sentido da missão. Era gesto de quem amava o que fazia. Era gesto de quem sabia que todos deixamos memórias.
Ela deixou uma lembrança boa.
Acontece também conosco. Quando distribuímos nossos melhores frascos de perfume, Jesus nos aprova também.



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