domingo, 31 de março de 2013

O PRIMEIRO DIA


Era domingo, dia que os primeiros cristãos consideravam o primeiro da semana (Mateus 28.1; Marcos 16.2 e 9; Lucas 24.1; João 20.1 e 18; Atos 20.7; 1Coríntios 16.2), como acontece até hoje.
O domingo, como todos os dias naquela época, começava quando o sol começava a iluminar a terra.
No início do domingo, ia começar a segunda etapa do luto. O sábado foi de choro. O domingo seria de choro e de homenagem ao morto. As mulheres então chegaram ao sepulcro: queriam perfumar o corpo de Jesus, com os óleos que prepararam desde o sábado (ou sexta-feira, no nosso calendário).
Uma delas tinha guardado um pouco do nardo que usara, na semana passada, para homenagear Jesus em Betânia, quando precisou romper a tampa do vaso de alabastro que o continha.
Deixaram suas casas sozinhas e foram para o jardim do túmulo, que era protegido por uma pedra pesada, tão pesada que nem juntas poderiam remover. Devem ter pensado como Abraão a caminho do monte Moriá: Deus proverá. E foram.
Quando chegaram, surpresa! O túmulo estava aberto.
Entraram, surpresa! O túmulo estava vazio.
Dor. Lágrimas de novo. Roubaram o corpo de Jesus? Que fazer com os perfumes nas mãos?
Então, Jesus apareceu vivo (tinha sido ressuscitado!), confortando com as mesmas palavras dos pastores aos anjos em Belém, havia 30 anos. "Não tenham medo", ouviram elas. "Contem o que viram". Elas contaram.
Havia algo nele de diferente, até sua mãe deve ter notado.
Seu corpo tinha experimentado o poder da ressurreição.
Era um corpo glorificado, que atravessava paredes. Tinha uma memória glorificada, que só lembrava coisas belas.
Caminhava, mas voava, mesmo sem asas, se fosse preciso.
Comia, menos pelo alimento e mais pelo companheirismo.
O corpo do Jesus ressuscitado é o que eu vou ter quando vencer a sexta-feira.
O corpo do Jesus ressuscitado será o de todo aquele que olhou para a cruz e foi perdoado por ele.





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